Grande música do senhor Ben Harper...
Amen Omen
What started as a whisper
Slowly turned into a scream
Searching for an answer
Where the question is unseen
I dont know where you came from
And I dont know where youve gone
Old friends become old strangers
Between the darkness and the dawn
Amen omen
Will I see your face again
Amen omen
Can I find the place within
To live my life without you
I still hear you saying
All of life is a chance
And is sweetest
When at a glance
But I live a hundred
Lifetimes in a day
But I die a little
In every breath that I take
Amen omen
Will I see your face again
Amen omen
Can I find the place within
To live my life without you
I listen to a whisper
Slowly drift away
Silence is the loudest
Parting word you never say
I put your world
Into my veins
Now a voiceless sympathy
Is all that remains
Amen omen
Will I see your face again
Amen omen
Can I find the place within
To live my life without you
ah, e já agora esta...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, janeiro 30, 2009
quinta-feira, janeiro 29, 2009
terça-feira, janeiro 27, 2009
O mundo da fotografia...
Mais uma fotografia fabulosa tirada daqui...
A figure from Antony Gormley's "Another Place" welcomes one of the Tall Ships to Merseyside as it sails past the Burbo Bank windfarm on the approach to the Port of Liverpool on July 18, 2008, Liverpool, England. (Christopher Furlong/Getty Images)
Assim vai o mundo...
A figure from Antony Gormley's "Another Place" welcomes one of the Tall Ships to Merseyside as it sails past the Burbo Bank windfarm on the approach to the Port of Liverpool on July 18, 2008, Liverpool, England. (Christopher Furlong/Getty Images)
Assim vai o mundo...
segunda-feira, janeiro 26, 2009
O mundo da música...
Um grande amigo mostrou-me Pitingo... Que fusão maravilhosa do soul com o flamenco...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sábado, janeiro 24, 2009
O mundo da TV...
Não consigo entender porque é que tanta gente se insurge contra este programa. Isto é Portugal! Escondê-lo não o vai mudar...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, janeiro 23, 2009
O mundo dos jornais...
Não conhecia Isabel da Nóbrega! Confesso a minha ignorância... Mas com que prazer fui descobrindo esta bela personagem da nossa literatura. Uma Senhora! Com S dos grandes. Conta a Ana Cristina Câmara e Vladimiro Nunes (na Tabu de Sábado) pormenores deliciosas da sua vida e da vida literária portuguesa dos últimos 50 anos. A mulher que descobriu Saramago e que abraçou Henry Miller. A descobrir naquela que diz a sua última grande pergunta...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da comunicação...
A propósito da bela reportagem da Raquel Carrilho sobre Nuno Jonet (comentador oficial dos maiores campeonatos de surf do mundo), lembrei-me de Jorge Perestrelo... Que saudades de o ouvir! Aquela africanidade e alegria na voz...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, janeiro 22, 2009
O mundo do cinema...
Já sairam os nomeados para os Oscars...
Melhor Filme
Frost/Nixon
O Curioso Caso de Benjamin Button
O Leitor
Milk - A Voz da Igualdade
Quem quer ser um Milionário?
Melhor Actor
Brad Pitt ( O Curioso Caso de Benjamin Button )
Sean Penn ( Milk - A Voz da Igualdade )
Frank Langella ( Frost/Nixon )
Mickey Rourke (O Lutador)
Richard Jenkins (The Visitor)
Melhor Actriz
Meryl Streep (Dúvida)
Anne Hathaway (O Casamento de Rachel)
Kate Winslet ( O Leitor )
Angelina Jolie (A Troca)
Melissa Leo (Frozen River)
Melhor Actor Secundário
Josh Brolin ( Milk - A Voz da Igualdade )
Robert Downey Jr. (Trovão Tropical)
Philip Seymour Hoffman (Dúvida)
Michael Shannon ( Foi Apenas um Sonho )
Heath Ledger ( Batman - O Cavaleiro das Trevas )
Melhor Actriz Secundária
Amy Adams (Dúvida)
Penelope Cruz (Vicky Cristina Barcelona)
Viola Davis (Dúvida)
Taraji P. Henson (O Curioso Caso de Benjamin Button)
Marisa Tomei (O Lutador)
Melhor Realizador
O Leitor , Stephen Daldry
O Curioso Caso de Benjamin Button , David Fincher
Quem Quer Ser Um Milionário?, Danny Boyle
Milk - A Voz da Igualdade , Gus Van Sant
Frost/Nixon, Ron Howard
Melhor Filme Estrangeiro
Valsa com Bashir
The Baader-Meinhof Complex
Entre Les Murs
Departures
Revanche
Melhor Filme de Animação
Kung Fu Panda
Wall-E
Bolt - Supercão
Melhor Argumento Adaptado
Dúvida
Quem Quer Ser Um Milionário?
O Curioso Caso de Benjamin Button
Frost/Nixon
O Leitor
Melhor Argumento Original
Milk - A Voz da Igualdade
Wall-E
Na Mira do Chefe
Simplesmente Feliz
Rio Congelado
Assim vai o mundo...
Melhor Filme
Frost/Nixon
O Curioso Caso de Benjamin Button
O Leitor
Milk - A Voz da Igualdade
Quem quer ser um Milionário?
Melhor Actor
Brad Pitt ( O Curioso Caso de Benjamin Button )
Sean Penn ( Milk - A Voz da Igualdade )
Frank Langella ( Frost/Nixon )
Mickey Rourke (O Lutador)
Richard Jenkins (The Visitor)
Melhor Actriz
Meryl Streep (Dúvida)
Anne Hathaway (O Casamento de Rachel)
Kate Winslet ( O Leitor )
Angelina Jolie (A Troca)
Melissa Leo (Frozen River)
Melhor Actor Secundário
Josh Brolin ( Milk - A Voz da Igualdade )
Robert Downey Jr. (Trovão Tropical)
Philip Seymour Hoffman (Dúvida)
Michael Shannon ( Foi Apenas um Sonho )
Heath Ledger ( Batman - O Cavaleiro das Trevas )
Melhor Actriz Secundária
Amy Adams (Dúvida)
Penelope Cruz (Vicky Cristina Barcelona)
Viola Davis (Dúvida)
Taraji P. Henson (O Curioso Caso de Benjamin Button)
Marisa Tomei (O Lutador)
Melhor Realizador
O Leitor , Stephen Daldry
O Curioso Caso de Benjamin Button , David Fincher
Quem Quer Ser Um Milionário?, Danny Boyle
Milk - A Voz da Igualdade , Gus Van Sant
Frost/Nixon, Ron Howard
Melhor Filme Estrangeiro
Valsa com Bashir
The Baader-Meinhof Complex
Entre Les Murs
Departures
Revanche
Melhor Filme de Animação
Kung Fu Panda
Wall-E
Bolt - Supercão
Melhor Argumento Adaptado
Dúvida
Quem Quer Ser Um Milionário?
O Curioso Caso de Benjamin Button
Frost/Nixon
O Leitor
Melhor Argumento Original
Milk - A Voz da Igualdade
Wall-E
Na Mira do Chefe
Simplesmente Feliz
Rio Congelado
Assim vai o mundo...
O mundo das crónicas...
José Manuel dos Santos sobre o frio...
Com tanto frio que tem havido, do céu desceu a neve sobre um país que quase a desconhece, gerando atribulação e alegria. Semear na neve os nossos passos é selar um acordo com o tempo, que tudo leva e desfaz na sua mudança invencível. Mas quem vê, pela primeira vez, aquele branco lunar sobre a terra recorda todos os sonhos e todas as imaginações que dela fez sem nunca a ter visto. E lembra a escrita que sobre a neve caiu ao longo dos séculos, como se fosse o seu único rasto que não se desvanece. Há poucas palavras tão leves como esta e raras existem também que, como ela, façam à sua volta um silêncio tão puro e intacto.
Diz-se "neve" e ficamos a olhar para ela e para o seu clarão - ou para a sua ausência, vendo-a como se estivesse presente. Ao dar o título "Snow" (Neve) a um dos seus livros, Orhan Pamuk teve a certeza de que assim garantia haver mãos a abri-lo nas livrarias para saberem que outras palavras nele se juntam àquela palavra facial e branca. E a 'Balada da Neve', de um Augusto Gil que viveu na Guarda, foi uma das músicas da infância de muitos de nós. Aquele início ("Batem leve, levemente") que vai até àquele final ("Cai neve na Natureza/ e cai no meu coração") ainda hoje nos faz correr ao encontro do que fomos. Em Lisboa, a neve ameaçou, mas não veio, fazendo dela, mais uma vez, a cidade em que tudo quase acontece sem acontecer.
O frio é a altivez do tempo. Muitas vezes, é mesmo a sua insolência. Nestes dias de frio, em que se espera dele apenas desistência, fuga ou fim para que a vida possa continuar, sentimos a humilhação de nos submetermos ao gume da sua espada, como acontece em certos quadros de Caravaggio. Ou, então, vamos a correr, tremendo, arrepiados, para junto do fogo, ou do calor que o substitui sem chama nem fulgor.
O frio cresceu e fez vítimas. Do calor, que também é mau no seu cume, nenhum evangelho nos defende. É da fome, da sede, do frio e do pecado que todos nos querem defender, como se fossem excessos sem simetria. Mas no frio há uma dureza que também é uma pureza primordial. Andamos na rua e o fumo da nossa respiração lembra-nos que somos animais lançados numa natureza que esquecemos e nos persegue.
Para os grandes românticos, não há noite sem frio. Uma e outro dão ao homem um abrigo, que sem a esperança da morte é um lugar sem lugar. Penso que Luís da Baviera, quando se encontrava com a prima Elisabeth da Áustria sob o frio azul e aéreo de que Visconti fez a atmosfera do seu filme, sentia que nada valia mais do que um tremor de alma no corpo, a suportar as palavras gentis e alucinadas que diziam um ao outro. Por isso, gostavam tanto de citar Heinrich Heine e os seus versos acesos sobre o frio escuro. Eu vi uma vez, cercadas de nevoeiro e de gelo, as esculturas de Rui Chafes no Monte da Lua, em Sintra: citei Novalis e olhei todos os fantasmas que enchem a Terra de uma população que nenhuma estatística conta e nenhum governo governa.
Depois de ver o frio, escutei o seu som: alto, agudo, contínuo e cruel como uma dor de dentes. Nestes dias gelados, fui ouvir um concerto de órgão e canto a uma igreja e o frio que subia das lajes do chão encontrava a voz dos cantores e fundia-se nela, desfazendo-a e desfazendo-se.
Cesário Verde, no poema 'Cristalizações', fez seu o corpo físico, quotidiano e laboral do frio: "Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros,/ Vibra uma imensa claridade crua./ De cócoras, em linha, os calceteiros,/ Com lentidão, terrosos e grosseiros,/ Calçam de lado a lado a longa rua./ Como as elevações secaram do relento/ E o descoberto sol abafa e cria!/ A frialdade exige o movimento;/ E as poças de água, como em chão vidrento,/ Reflectem a molhada casaria." Stendhal tornou o frio a vera efígie do calor, ao achar na cristalização dos ramos nus das árvores a imagem do amor, dizendo que também ele cristaliza aquilo que o gera, através de "uma operação do espírito que tira de tudo o que se apresenta a descoberta de que o objecto amado tem novas perfeições".
Faz frio e os velhos têm medo de morrer. Com o frio que faz, as nossas mãos ficam ainda mais atadas aos seus gestos. Talvez seja por ter visto isso que o cinema gosta tanto de mãos que são sombras presas a uma luz ameaçada. (in Expresso)
Assim vai o mundo...
Com tanto frio que tem havido, do céu desceu a neve sobre um país que quase a desconhece, gerando atribulação e alegria. Semear na neve os nossos passos é selar um acordo com o tempo, que tudo leva e desfaz na sua mudança invencível. Mas quem vê, pela primeira vez, aquele branco lunar sobre a terra recorda todos os sonhos e todas as imaginações que dela fez sem nunca a ter visto. E lembra a escrita que sobre a neve caiu ao longo dos séculos, como se fosse o seu único rasto que não se desvanece. Há poucas palavras tão leves como esta e raras existem também que, como ela, façam à sua volta um silêncio tão puro e intacto.
Diz-se "neve" e ficamos a olhar para ela e para o seu clarão - ou para a sua ausência, vendo-a como se estivesse presente. Ao dar o título "Snow" (Neve) a um dos seus livros, Orhan Pamuk teve a certeza de que assim garantia haver mãos a abri-lo nas livrarias para saberem que outras palavras nele se juntam àquela palavra facial e branca. E a 'Balada da Neve', de um Augusto Gil que viveu na Guarda, foi uma das músicas da infância de muitos de nós. Aquele início ("Batem leve, levemente") que vai até àquele final ("Cai neve na Natureza/ e cai no meu coração") ainda hoje nos faz correr ao encontro do que fomos. Em Lisboa, a neve ameaçou, mas não veio, fazendo dela, mais uma vez, a cidade em que tudo quase acontece sem acontecer.
O frio é a altivez do tempo. Muitas vezes, é mesmo a sua insolência. Nestes dias de frio, em que se espera dele apenas desistência, fuga ou fim para que a vida possa continuar, sentimos a humilhação de nos submetermos ao gume da sua espada, como acontece em certos quadros de Caravaggio. Ou, então, vamos a correr, tremendo, arrepiados, para junto do fogo, ou do calor que o substitui sem chama nem fulgor.
O frio cresceu e fez vítimas. Do calor, que também é mau no seu cume, nenhum evangelho nos defende. É da fome, da sede, do frio e do pecado que todos nos querem defender, como se fossem excessos sem simetria. Mas no frio há uma dureza que também é uma pureza primordial. Andamos na rua e o fumo da nossa respiração lembra-nos que somos animais lançados numa natureza que esquecemos e nos persegue.
Para os grandes românticos, não há noite sem frio. Uma e outro dão ao homem um abrigo, que sem a esperança da morte é um lugar sem lugar. Penso que Luís da Baviera, quando se encontrava com a prima Elisabeth da Áustria sob o frio azul e aéreo de que Visconti fez a atmosfera do seu filme, sentia que nada valia mais do que um tremor de alma no corpo, a suportar as palavras gentis e alucinadas que diziam um ao outro. Por isso, gostavam tanto de citar Heinrich Heine e os seus versos acesos sobre o frio escuro. Eu vi uma vez, cercadas de nevoeiro e de gelo, as esculturas de Rui Chafes no Monte da Lua, em Sintra: citei Novalis e olhei todos os fantasmas que enchem a Terra de uma população que nenhuma estatística conta e nenhum governo governa.
Depois de ver o frio, escutei o seu som: alto, agudo, contínuo e cruel como uma dor de dentes. Nestes dias gelados, fui ouvir um concerto de órgão e canto a uma igreja e o frio que subia das lajes do chão encontrava a voz dos cantores e fundia-se nela, desfazendo-a e desfazendo-se.
Cesário Verde, no poema 'Cristalizações', fez seu o corpo físico, quotidiano e laboral do frio: "Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros,/ Vibra uma imensa claridade crua./ De cócoras, em linha, os calceteiros,/ Com lentidão, terrosos e grosseiros,/ Calçam de lado a lado a longa rua./ Como as elevações secaram do relento/ E o descoberto sol abafa e cria!/ A frialdade exige o movimento;/ E as poças de água, como em chão vidrento,/ Reflectem a molhada casaria." Stendhal tornou o frio a vera efígie do calor, ao achar na cristalização dos ramos nus das árvores a imagem do amor, dizendo que também ele cristaliza aquilo que o gera, através de "uma operação do espírito que tira de tudo o que se apresenta a descoberta de que o objecto amado tem novas perfeições".
Faz frio e os velhos têm medo de morrer. Com o frio que faz, as nossas mãos ficam ainda mais atadas aos seus gestos. Talvez seja por ter visto isso que o cinema gosta tanto de mãos que são sombras presas a uma luz ameaçada. (in Expresso)
Assim vai o mundo...
quarta-feira, janeiro 21, 2009
O mundo dos blogs...
Soube através do meu compay Jorge que morreu João Aguardela! Tinha apenas 39 anos e deixa a música portuguesa mais pobre...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
terça-feira, janeiro 20, 2009
O mundo do humor...
Não resisto a postar esta anedota...
O génio surdo
Um sujeito entra num bar e diz para o barman:
- Eu queria que o senhor me pagasse uma bebida!
O barman, muito admirado, responde que não. Diz que o bar dele não é a Santa Casa de Misericórdia.
- Ah! Eu tenho aqui uma coisa impressionante e, se eu lhe mostrar, você vai-me pagar uma bebida!
O barman, intrigado, pede que ele mostre. Então o cliente tira do casaco um baralho de cartas, com cerca de 30 cm de tamanho. O barman fica perplexo e, como nunca tinha visto um jogo de Cartas tão grande, resolve pagar uma bebida ao homem. Alguns jogos e copos depois, o barman resolve perguntar ao homem onde é que ele tinha arranjado tão estranho baralho.
- É que encontrei um geniozinho que concede desejos!
O barman, todo empolgado, pede logo ao homem que lhe mostre o geniozinho, para pedir alguma coisa. O homem dá uma lâmpada ao barman, que a esfrega, e, realmente, aparece o tal génio, dizendo o seguinte:
- Vou conceder-te um único desejo, mas rápido, que eu quero voltar a dormir!
O barman então, sem pensar muito, pede a primeira coisa que lhe vem à cabeça:
- Quero um milhão! Um milhão em notas!
O geniozinho estala os dedos e, de repente, o bar fica entulhado de botas.
- Botas??? Eu pedi um milhão em notas e não em botas!
E, virando-se para o homem:
- Esse génio é um bocado surdo, não acha??
O homem responde:
- Claro!! Ou você acredita que alguma vez eu pedi um baralho de 30 cm???
Assim vai o mundo...
O génio surdo
Um sujeito entra num bar e diz para o barman:
- Eu queria que o senhor me pagasse uma bebida!
O barman, muito admirado, responde que não. Diz que o bar dele não é a Santa Casa de Misericórdia.
- Ah! Eu tenho aqui uma coisa impressionante e, se eu lhe mostrar, você vai-me pagar uma bebida!
O barman, intrigado, pede que ele mostre. Então o cliente tira do casaco um baralho de cartas, com cerca de 30 cm de tamanho. O barman fica perplexo e, como nunca tinha visto um jogo de Cartas tão grande, resolve pagar uma bebida ao homem. Alguns jogos e copos depois, o barman resolve perguntar ao homem onde é que ele tinha arranjado tão estranho baralho.
- É que encontrei um geniozinho que concede desejos!
O barman, todo empolgado, pede logo ao homem que lhe mostre o geniozinho, para pedir alguma coisa. O homem dá uma lâmpada ao barman, que a esfrega, e, realmente, aparece o tal génio, dizendo o seguinte:
- Vou conceder-te um único desejo, mas rápido, que eu quero voltar a dormir!
O barman então, sem pensar muito, pede a primeira coisa que lhe vem à cabeça:
- Quero um milhão! Um milhão em notas!
O geniozinho estala os dedos e, de repente, o bar fica entulhado de botas.
- Botas??? Eu pedi um milhão em notas e não em botas!
E, virando-se para o homem:
- Esse génio é um bocado surdo, não acha??
O homem responde:
- Claro!! Ou você acredita que alguma vez eu pedi um baralho de 30 cm???
Assim vai o mundo...
O mundo do cinema...
Aqui elogiei "Os imortais", "Coisa Ruim", "Call Girl"! Procuro ver cinema português para não ser mais um que critica sem saber. Mas não posso dizer muito bem d' "O contrato". Vi-o ontem e estava à espera de algo mais. Baseado numa obra de Dinis Machado, realização de Nicolau Breyner e bons actores, estava à espera de algo mais. Mas nem argumento nem interpretações me convenceram. Não gosto muito de falar mal por isso deixo-vos o vídeo promocional.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, janeiro 19, 2009
O mundo da música...
No post de ontem, ficou a impressão que só em Portugal se faz música de gosto duvidoso. Eu adoro o Brasil e a música brasileira, mas há excepções...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
domingo, janeiro 18, 2009
O mundo da música...
Eu costumo deixar aqui algumas músicas que considero de bom gosto e qualidade. Hoje decidi deixar uma que pouco tem das duas.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, janeiro 16, 2009
O mundo americano II..
As pessoas falam do facto de ontem não terem existido vítimas na amaragem do avião da US Airways no rio Hudson como um milagre. Eu chamo-lhe competência.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo americano...
Eu até dizia que Bush vai deixar saudades, mas não é como Presidente dos EUA.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, janeiro 15, 2009
O mundo da música...
Este menino, Ricardo Ribeiro, vai ser um dos grandes... Sente-se...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, janeiro 14, 2009
O mundo do trabalho...
Parece-me um emprego complicado e chato, mas o salário é razóavel...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da TV...
Um dos meus vícios televisivos é o Guarda-livros da RTP, apresentado pelo meu caríssimo homónimo Francisco José Viegas. Com o seu gosto por livros, ele visita as bibliotecas pessoais de ilustres conhecidos (Mário Cláudio, Miguel Veiga, António Pedro Vasconcelos, e tantos outros) para melhor conhecer as suas escolhas pessoais e as memórias dos livros. Não perco um...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
terça-feira, janeiro 13, 2009
O mundo das fotos...
A Catholic woman lights a candle at the St. Esprit Church during the Christmas mass at midnight, in Harbiye, downtown Istanbul, Turkey on December 24, 2008. (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
Uma bela foto daqui para emoldurar este texto fantástico de José Manuel dos Santos! Porra, que o homem escreve mesmo bem...
Tristeza
Sobre a sua vida, chovia como na rua: uma chuva contínua e deserta. Desde que nasceu, só não lhe foi tirado o que a fazia sofrer. Tudo o resto lhe era negado. E mesmo aquilo que parecia ser a seu favor apenas existia para que depois pudesse sentir mais fatalmente a sua falta.
Casara com um homem que lhe dava silêncios e insultos. Um dia, logo após o nascimento do filho, o marido adoeceu de um mal longo, e ela, tanto como ele, submeteu-se à doença, cuidando-o. Passava o dia e a noite a ouvi-lo clamar o seu nome, juntando-lhe, inalteradas, as injúrias que sempre lhe fizera, tornadas, pelo tom desesperado em que eram ditas, ainda mais cruéis, ainda mais vis. Esteve anos atada àquele grito constante e ao papel que, na doença, se atribui à mulher. Dividida entre a raiva ao marido que a maltratava e a compaixão pelo homem que sofria, a morte dele foi-lhe uma ressurreição.
Mas durou pouco tempo o alívio nessa vida recomeçada. O filho começou a percorrer as estações por onde passa o comboio alucinado da droga ("Estou agarrado", dizia). Abandonou a escola, roubou, prenderam-no, soltaram-no, voltou a roubar, voltou a ser preso, voltou a ser solto, adoeceu, curou-se, voltou a drogar-se, voltou a roubar, voltou a ser preso, voltou a ser solto. Uma vez, pediu dinheiro à mãe. Na vez seguinte, exigiu-lho. Quando já não tinha mais para lhe dar, levou o que havia em casa para vender. Ela ainda conseguiu dinheiro para ele tentar uma cura. Tentou, voltou à droga, tentou outra cura, tornou a voltar à droga. Então, a mãe adoeceu gravemente e foi para o hospital. A casa passou a ser o lugar onde o filho se encontrava com os outros, num Casal Ventoso privativo. Ela melhorou e, ao regressar, encontrou-a devassada, devastada: houvera o princípio de um incêndio e o início de uma inundação. Reparou o que pôde e ali ansiou pela cura do filho, dividida entre o amor ao que ele fora e o ódio ao que ele era. Um dia, vieram dizer-lhe que estava a morrer. Correu ao seu encontro e voltou a pô-lo no regaço, repetindo, sem nunca a ter visto, aquela terrível aceitação da morte que Miguel Ângelo arrancou ao mármore para tornar serena a sua Pietà.
Mais só ainda, a mulher fechou-se no luto. Tornou-se silenciosa, recusando conversas com as vizinhas sobre os acontecimentos da sua vida aflita. Não deixava que a dor fosse tocada por quem a não tinha à mesma altura que ela. Recusava ser a notícia de abertura do telejornal de bolso da rua. Isso enraivecia as vizinhas (diziam: "Não tem sorte quem não a merece!"), fazia que a odiassem (acrescentavam: "Até dá azar vê-la!"). Rodeada de aversão e de desconfiança, ficou ainda mais abandonada, mais recuada, mais alheia. Vestida de preto, quando raramente saía, ia colada à parede, com os olhos no chão. Mas não havia medo ou rancor na sua face: apenas uma resignação próxima da serenidade.
Essa serenidade era a periferia do seu centro de tristeza. Atormentada pelo mundo, uniu-se a si mesma contra ele. Nessa aliança consigo, não havia divisão, fuga, fenda ou ruptura. Apenas defesa, resistência, soberania. E identidade: inteira, íntegra e intacta, fez da tristeza a sua coroa e o seu trono, a janela para olhar o dia, a lança para vencer a noite. Habituada à fatalidade do mal, a esperança tornou-se-lhe um mal maior: insuportável e ofensiva. Esmagou-a com o pé que esmaga uma víbora. Tudo o que faz da vida o que habitualmente é - a felicidade nas pequenas coisas e a esperança nas grandes - falava-lhe numa língua estrangeira, indecifrável. A única língua que compreendia era a que dizia a tristeza, com as suas palavras extintas e duras. Era a esse sol apagado que ela se aquecia.
A tristeza tornou-se-lhe uma procura, uma exactidão, uma firmeza. Sobre ela, reconstruiu a alma, com ela alimentou o corpo, por ela não se deixou morrer. Ela foi a fortaleza que a protegeu de tudo: do sofrimento, da humilhação, do desespero, da solidão. Tornou-se-lhe um novo sangue, que lhe percorria as veias a uma velocidade muda. Abriu-lhe um caminho e trouxe-lhe a única esperança que não a envergonhava. Deu-lhe o que ela nunca tivera: um Eu e a sua posse.
Era na tristeza que recordava o marido e o filho, lançando-os de novo contra si. Com ela, resistia aos olhares que a desprezavam. Nela, achou o arco para a sua seta. E encontrou libertação, vingança, justiça e salvação, fazendo-as coincidir. Tornou-a um filtro mágico, um relógio que não se atrasa, um acordo com o mundo. Olhou para a tristeza e viu nela o lenço de Verónica do seu rosto. E foi como se lhe desse um nome de alegria.
Assim vai o mundo...
segunda-feira, janeiro 12, 2009
O mundo dos prémios...
Ontem foi madrugada dos Globos de Ouro! Pela primeira vez acompanhei a cerimónia. É muito mais informal e divertida que os Óscars. Os grandes vencedores foram a emocionada Kate Winslet, o regressado Mickey Rourke, o surpreendente filme Slumdog Millionaire e é claro o saudoso Heath Ledger. Aqui fica a lista completa dos prémios:
Cinema
Melhor Filme (Drama) - Slumdog Millionaire
Melhor Actriz (Drama) - Kate Winslet, em Revolutionary Road
Melhor Actor (Drama) - Mickey Rourke, em The Wrestler
Melhor Musical ou Comédia - Vicky Cristina Barcelona
Melhor Actriz (Comédia ou Musical) - Sally Hawkins, em Happy-Go-Lucky
Melhor Actor (Comédia ou Musical) - Colin Farrell, em In Bruges
Melhor Filme de Animação - Wall-E
Melhor Filme Estrangeiro - Waltz with Bashir (Israel)
Melhor Actriz Secundária - Kate Winslet, em The Reader
Melhor Actor Secundário - Heath Ledger, em Batman - O Cavaleiro das Trevas
Melhor Director - Danny Boyle, em Slumdog Millionaire
Melhor Argumento - Simon Beaufoy, em Slumdog Millionaire
Melhor Canção - The Wrestler
Melhor Banda Sonora - AR Rahman, por Slumdog Millionaire
Televisão
Melhor Série Dramática - Mad Man
Melhor Actriz (Drama) - Anna Paquin, em True Blood
Melhor Actor (Drama) - Gabriel Byrne, em In Treatment
Melhor Série Musical ou Comédia - 30 Rock
Melhor Actriz (Musical ou Comédia) - Tina Fey 30 Rock
Melhor Actor (Musical ou Comédia) - Alec Baldwin, em 30 Rock
Melhor Mini-Série - John Adams
Melhor Actriz em Mini-Série - Laura Linney, em John Adams
Melhor Actor em Mini-Série - Paul Giamatti, em John Adams
Melhor Actriz Secundária de Série, Mini-Série ou Filme de TV - Laura Dern, em Recount
Melhor Actor Secundário de Série, Mini-Série ou Filme de TV - Tom Wilkinson, em John Adams
Assim vai o mundo...
Cinema
Melhor Filme (Drama) - Slumdog Millionaire
Melhor Actriz (Drama) - Kate Winslet, em Revolutionary Road
Melhor Actor (Drama) - Mickey Rourke, em The Wrestler
Melhor Musical ou Comédia - Vicky Cristina Barcelona
Melhor Actriz (Comédia ou Musical) - Sally Hawkins, em Happy-Go-Lucky
Melhor Actor (Comédia ou Musical) - Colin Farrell, em In Bruges
Melhor Filme de Animação - Wall-E
Melhor Filme Estrangeiro - Waltz with Bashir (Israel)
Melhor Actriz Secundária - Kate Winslet, em The Reader
Melhor Actor Secundário - Heath Ledger, em Batman - O Cavaleiro das Trevas
Melhor Director - Danny Boyle, em Slumdog Millionaire
Melhor Argumento - Simon Beaufoy, em Slumdog Millionaire
Melhor Canção - The Wrestler
Melhor Banda Sonora - AR Rahman, por Slumdog Millionaire
Televisão
Melhor Série Dramática - Mad Man
Melhor Actriz (Drama) - Anna Paquin, em True Blood
Melhor Actor (Drama) - Gabriel Byrne, em In Treatment
Melhor Série Musical ou Comédia - 30 Rock
Melhor Actriz (Musical ou Comédia) - Tina Fey 30 Rock
Melhor Actor (Musical ou Comédia) - Alec Baldwin, em 30 Rock
Melhor Mini-Série - John Adams
Melhor Actriz em Mini-Série - Laura Linney, em John Adams
Melhor Actor em Mini-Série - Paul Giamatti, em John Adams
Melhor Actriz Secundária de Série, Mini-Série ou Filme de TV - Laura Dern, em Recount
Melhor Actor Secundário de Série, Mini-Série ou Filme de TV - Tom Wilkinson, em John Adams
Assim vai o mundo...
sábado, janeiro 10, 2009
O mundo da música...
Muito se falou da Ana Free. E bem! Mas agora é tempo da sua companheira de diatribes: Mia Rose. Deixo primeiro o video das duas e depois a solo. Ainda por cima são giras!!
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, janeiro 08, 2009
O mundo da fotografia
Retirado de um dos melhores sites de fotografia...
An explosion is seen as missiles fired from an Israeli aircraft fall towards a target in the northern Gaza Strip, as seen from the Israeli side of the border, Thursday, Jan. 1, 2009. (AP Photo/Gil Nechushtan)
Assim vai o mundo...
An explosion is seen as missiles fired from an Israeli aircraft fall towards a target in the northern Gaza Strip, as seen from the Israeli side of the border, Thursday, Jan. 1, 2009. (AP Photo/Gil Nechushtan)
Assim vai o mundo...
terça-feira, janeiro 06, 2009
O mundo dos estudos...
Na véspera do último Natal, morreu Samuel Hungtinton. Autor de referência do curso de Relações Internacionais, a sua obra "Choque das Civilizações" antecipou que as novas guerras deste século se dariam com base nas religiões... Nem sempre consensual, mas sempre um estudioso das relações internacionais! Só não lhe perdoo o apoio a Bush e à Guerra no Iraque...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, janeiro 05, 2009
O mundo da música...
Um hino à vida... É bem preciso no início deste ano muito pessimista...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, janeiro 01, 2009
O mundo da TV..
Estou a ver agora o programa dos Gato Fedorento de ontem. Não sei quais foram as audiências, mas eu prefiro um programa assim do que programas como a TVI e RTP1. Gosto muito de pessoas a cantar, mas prefiro o humor. Habituei-me aos programas do Herman que faziam com que entrar no novo ano fosse mesmo uma diversão...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
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