O mundo dos exemplos...

Estava eu tranquilo a ver o Daily Show de Jon Stewart, quando leio este exemplo incrível! Numa aldeia africana sem nada, William Kamkwamba conseguiu construir um moinho de vento de quase nada para criar electricidade. Lamento não estar legendado mas sorriam com este jovem empreendedor...

The Daily Show With Jon Stewart	Mon - Thurs 11p / 10c
William Kamkwamba
www.thedailyshow.com
Daily Show Full Episodes Political Humor Health Care Crisis

Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Baseado numa história verdadeira, "Bottle Shock" é um filme divertido sobre um célebre concurso de enologia entre os vinhos franceses e os californianos! Um filme que ao fim de vinte minutos, apetece abrir uma bela garrafa de vinho. Apreciem...



Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Um filme repleto de bom gosto! "Os desafinados" apresentam o Brasil dos anos 60 e 70, com a bossa nova e a ditadura como pano de fundo. Vários excelentes actores num belo argumento. Um "must see"...



Assim vai o mundo...

O mundo do humor...

A vida é feita de improviso! Tal como o humor. E aqui estão especialistas em improviso...



Assim vai o mundo...

O mundo da imprensa...

Belissima entrevista da Raquel Carrilho a belissima Ana Moura na Tabu de sexta!!! Serena, a fadista mostra o porquê de ser uma das embaixadoras do fado! Tenho de meter uma cunha à Raquel a ver se ela me apresenta à Ana...

Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Um grande, grande, grande filme! "Shrink" tem tudo. Óptimos actores (Kevin Spacey num papel mosntruoso), um argumento muito bom (ao estilo de Magnólia ou Crash), uma realização magnífica, uma bela banda sonora. Tudo! Vejam...



Assim vai o mundo...

O mundo da TV...

Bem sei que o programa era datado às eleições e acaba na altura certa (ou seja, antes da saturação)! Mas vai deixar bastante saudades. O programa era exigente e acabou por influenciar o panorama político português, mas estou certo que os Gato conseguiriam manter uma programa diário. Um dos melhores programas (se calhar o melhor) ficou reservado para a última emissão, em que três grandes jornalistas mostraram como pode haver competição televisiva com inteligência e humor.









Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Normalmente ponho aqui os filmes que gosto! Neste caso, trago-vos aqui um filme para que nunca o vejam... É tão mau, tão mau, tão mau que tenho pena ter sido um dos últimos filmes de David Carradine! Acreditem em mim e nunca o vejam...



Assim vai o mundo...

O mundo dos jornais...

Crónica de José Manuel dos Santos de Sábado no Expresso! Um dia hei-de saber escrever crónicas assim...

Rua

Agora, há sol. Andamos sob o seu calor leve, mas logo a seguir sentimos o frio da sombra. Depois, a luz volta a surgir, roda sobre si mesma, e vemos a sua fuga. Agora, há vento, um vento vindo do vazio, aberto e alto. A seguir, fechado e baixo. Agora, há calma, e a quietude não se desfaz durante horas. Mas depois o vento vem outra vez e atira-se contra nós.
Nestes dias tão instáveis e imprevistos como a vida, os nossos sentidos ficam mais despertos, mais atentos, mais minuciosos. Assim fazem os animais que, na floresta, espiam os sinais, nós espreitamos o mundo. Mesmo dentro de casa, escutamos os ruídos, olhamos através da janela. Quando ouvimos a chuva bater nos vidros, sentimos o arrepio de a imaginar e o consolo de a não sentir. Mas tudo dura pouco. De repente, o sol reaparece e a terra fica seca. Resta apenas o peso das gotas sobre os ramos baixos das árvores. Eu vejo-as e sei que em breve desaparecerão. E há em mim uma tristeza pequena, que não chega a dizer o seu nome.
Neste momento, chego à janela e olho a mulher lenta que passa na rua. Conheço-a mal, mas conheço-a bem. Tem no rosto o resto de uma beleza que se despegou dela como uma máscara que não lhe pertencesse. É agora que ela coincide consigo. Vive sozinha. Compra todos os dias o que come. É esse um motivo que se dá para sair de casa e vir à rua. Aquela viagem de poucos metros excita-a mais do que as frequentes idas a Paris, a Berlim ou a Nova Iorque de um vizinho do prédio ao lado do seu. O que esse faz obriga-o a viajar com uma rotina e uma pressa que lhe desfazem a viagem. Ao contrário, a mulher dá aqueles passos diários como se fossem os de uma exploradora do sertão. Descobre sempre tesouros. Sai de casa, olha o céu e o chão. Repara se o lixo foi bem recolhido durante a noite, ou se ficaram vestígios. Quando os descobre, murmura palavras, e no seu balbucio há raiva. Furtiva como uma caçadora, observa quem está à janela e começa a tirar conclusões. Cada passo que dá na rua é um passo numa investigação policial a que ela procede. Todos os sinais, todas as presenças, todas as ausências contam-lhe uma história e ganham um sentido.
Agora, entra nas lojas. Primeiro, na padaria. Depois, na mercearia. A seguir, no talho. Compra apenas o quase nada de que precisa para cada dia. Troca palavras cansadas com os que a aviam: "Tratem-me bem, que eu sou aqui freguesa há cinquenta anos. Já a minha mãe o era..." Nunca foi a um hipermercado. Ouve falar disso como ouve falar dos tufões da Ásia. Desconfia das pessoas que lá vão e que vêm carregadas de compras. Observa-as a tirar sacos e sacos dos carros. Olha estupefacta a quantidade de embalagens, garrafas, baldes, embrulhos. Acha toda essa gente excessiva, gastadora, voraz, perdida. E diz: "No meu tempo, não havia este esbanjamento, este desperdício, esta loucura..." Perturbam-na as pessoas que estão sempre a comprar roupa. Pergunta, numa pergunta que já tem em si a resposta: "Para que precisam de tanta roupa, se têm só um corpo?!"
Com as compras feitas, regressa à rua. Cruza-se com as vizinhas. A umas, olha-as sem as olhar, fingindo que não as vê. A outras, diz graças para meter conversa. Param no meio do passeio. Apontam para várias casas. Contam histórias, propagam rumores, revelam segredos. Repetem: "Consta-se que... Ouvi dizer que..." E ali ficam a conversar, enlevadas, ávidas, astutas. Despedem-se. Ela anda mais uns passos. Pára outra vez, como se estivesse a descansar. Está à espera de outra vizinha, que avança na sua direcção. Esta chega ao pé dela, mas não pára. Faz um gesto de pressa: "Tenho uma coisa para lhe contar. Mas só amanhã..."
Recebe estas palavras com uma contrariedade que lhe torce o rosto. Continua ali parada, até que passe outra. Passa. Pára. A conversa pega. Esta é mais nova, faz gestos exuberantes, altivos. Mostra uma pulseira que comprou. Aponta para uma janela. Ri à gargalhada. Ela ri também, mas com um riso mais baixo, curto. Continuam a conversar. Ela faz que sim com a cabeça. A outra faz que não. Antes de irem embora, apontam as duas para o céu. O sol deixou de brilhar. Voltou o vento. Ela caminha para casa. Anda mais depressa, depois mais devagar. Apoia a mão na parede. Subitamente, começa a chover. Abriga-se debaixo de uma varanda. Tem os óculos embaciados. Limpa-os com um lenço sujo. Espera com uma cara aflita. A chuva passa. Continua a caminhar para casa. Antes de entrar, vê a vizinha do prédio ao lado sair com um novo amigo.
Dirigem-se para o carro. Acariciam-se. Ela escandaliza-se e já ganhou o dia. Entra na escada, os sacos parecem-lhe ainda mais leves. Acha que o mundo está perdido, mas o achar isso abre-lhe o apetite...

Assim vai o mundo...

O mundo da TV...

Bem, quando o RAP consegue fazer rir até o General Ramalho Eanes, o trabalho está feito...





Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Dois filmes muito simples e muito bonitos...

- "A Straight Story" é um belo filme de David Lynch! Já tem dez anos mas só agora o vi. Conta a história de Alvin Straight, um simpático velhote que se faz à estrada num cortador de relva para rever o irmão. Um filme simples, mas em que nos apaixonamos pela belíssima interpretação de Richard Farnsworth.



- "Gigantic" é um filme simples mas muito bem feito. O sonho de Brian Weathersby desde criança era adoptar uma criança chinesa! E eis que aos 28 anos, ele obtém o seu desejo...



Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

O filme The Soloist é baseado numa história real! Um jornalista e um talento musical que virou sem-abrigo. Duas interpretações notáveis de Jamie Foxx e Robert Downey Jr! Eu creio que ele ainda está no cinema. Sei que no cinema ou em casa, não percam este maravilhoso filme...



Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Um bom filme que passou despercebido! Ewan McGregor e a surpreendente Michelle Williams num filme sobre terrorismo. The Incendiary é um certamente um filme a ver...



Assim vai o mundo...

O mundo da TV...

Ora ainda bem que está de volta Conan à Sic Radical!! Já tinha saudades dele. E logo com uma queda que provocou um traumatismo e o levou ao hospital. Felizmente está tudo bem com ele...



Assim vai o mundo...

O mundo da lusofobia...

Eu até tinha uma boa imagem da senhora! Toda a gente conhece a minha afinidade com o Brasil! Mas eu não consigo entender isto...



Assim vai o mundo...

O mundo das eleições...

Alguns shots das eleições autárquicas:

- Como já tinha previsto, o PSD ganhou o maior número de Concelhos! Ainda assim, houve uma descida inesperada. Uma vitória com sabor a derrota.

- Depois das europeias e legislativas, o PS aguentou-se bem! Teve o maior número de votos e algumas vitórias novas. Vitória histórica em Lisboa e derrota previsível no Porto.

- O PCP, partido de implementação local, voltou a ser o terceiro partido mais votado e com um número relevante de concelhos!

- O PP manteve a sua única Câmara a solo, mas teve influência na vitória de muitos municipio em coligação com o PSD.

- O Bloco não é uma força política de vocação municipal! Manteve Salvaterra de Magos mas perderam os seus vereadores em Lisboa e no Porto. Como diz o seu líder tem muito a aprender.

- Alguns dos dinossauros autárquicos mantiveram-se (Isaltino, Valentim, Mesquita Machado) mas alguns foram derrotados (Fátima Felgueiras, Ferreira Torres, Narciso Miranda).

- Nas eleições que são mais próximas dos cidadãos, temos ainda assim uma abstenção de cerca de 40%. Cada vez mais acho que se deviam procurar soluções para este problema.

Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Mais um filme...Tommy Lee Jones leva às costas um filme razoável: In the electric mist...



Assim vai o mundo...

O mundo dos prémios...

Nada tem a ver com a pessoa! As pessoas já leram aqui que sou um apoiante incondicional (apesar de saber que nem sempre vou estar de acordo) de Barack Obama! Um político humanista e que veio dar ao mundo aquilo que lhe faltava: esperança! A sua eleição foi um romper de barreiras (mas também seria se Hillary fosse eleita) e trouxe novos ventos ao mundo. De perfeito desconhecido (há quatro anos, mesmo no seu país) até líder da maior potência mundial, pouco tempo passou... Mas não posso concordar com a atrubuição do Prémio Nobel da Paz ao líder norte-americano! Bem sei que ele pode ser atribuído a pessoas ou instituições que ainda envolvidas em processos de resolução de problemas, mas habituei-me a ver reconhecido um trabalho de uma vida. Desmond Tutu, Tenzin Gyatso, Mandela, Ximenes Belo e Ramos Horta, Kofi Annan! Exemplos de vida.. Já não tinha concordado com a vitória de Al Gore há dois anos, e agora não concordo com a de Obama! Ele seria um candidato, mas não para já...

Assim vai o mundo...

O mundo das séries...

De uma vez vi duas séries que recomendo!!

- primeiro, vi de uma vez a terceira série de Dexter! O nosso psicopata justiceiro está cada vez mais peculiar... Sem dúvida uma grande série...



- segundo, uma série muito ao jeito do "And then there were none" de Agatha Christie! Uma ilha e muitas mortes... Suspense...



Assim vai o mundo...

O mundo da imprensa...

Ainda a propósito de revistas, na Única de Sábado, duas coisas a ler:

- primeiro a entrevista a Bruno Nogueira, cada vez mais uma figura de referência do humor português...

- segundo, a análise sobre o macho latino por parte de Maria Filomena Mónica. Será que o macho ainda existe? Pelos vistos sim, mas em extinção...

Assim vai o mundo...

O mundo da política...

Vi por alto o debate de ontem sobre as eleições autárquicas! Para mim foi um debate a 2 (vá, a 4 com Bloco e PCP) disfarçado de debate alargado. Parece uma birra, mas continuo a achar que Fátima Campos Ferreira não tem capacidade para moderar um debate. Deixou que os dois candidatos que mais tempo de antena tem, tivessem mais tempo ainda! De tal forma se tornou confuso que um dos candidatos decidiu ir embora. Acho que foi mais um golpe palaciano que uma atitude pensada, mas ainda assim demonstra o que muitos portugueses acharam do debate. Eu não sou lisboeta, não sei se acharam o debate interessante, mas eu não me sentiria esclarecido...

Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Eu já tinha gostado muito do livro, e o filme não me desiludiu nadinha!"Budapeste", baseado no romance de Chico Buarque, é um filme que nos vai enredando numa bela estória. Leonardo Medeiros faz um papelão fantástico, Ivo Canelas e Nicolau Breyner são belas presenças e a brevíssima aparição (quase hitchcockiana) de Chico Buarque dá uma certa graça. O livro é para se ler e o filme para se ver! Aconselho vivamente...



Assim vai o mundo...

O mundo da imprensa II...

Já agora, magnífica a reportagem da Raquel Carrilho sobre os novos pontos de encontro alfacinhas nos hóteis da Capital! Os lisboetas já não tem desculpa para passar belos momentos...

Assim vai o mundo...

O mundo da imprensa...

O texto de Luis Fernando Veríssimo para o Expresso de sábado dá que pensar...

Abraão e Isaac

Deus mandou Abraão imolar seu único filho, Isaac, e oferecê-lo em holocausto a Ele sobre uma das montanhas de Moriá. E tomou Abraão a lenha do holocausto e um cutelo e levou seu filho ao lugar que Deus lhe dissera. E edificou Abraão ali um altar e amarrou Isaac e deitou-o em cima da lenha. E estendeu Abraão sua mão com o cutelo para imolar seu único filho.
Mas um anjo do Senhor lhe bradou desde os céus: "Abraão, Abraão, não estendas tua mão sobre Isaac e não lhe faças mal. Agora sei que temes a Deus, pois não lhe negaste teu único filho em holocausto." E Abraão levantou os olhos e viu um cordeiro que Deus provera para oferecer em holocausto em lugar do seu filho, e assim fez. E o anjo do Senhor bradou que a semente de Abraão se multiplicaria como as estrelas do céu, e subiria à porta dos seus inimigos, e abençoaria todas as nações da Terra, porque Abraão obedecera à voz de Deus.
Muitos anos depois:
- Eu ainda sonho com aquele dia e acordo tremendo.
- Você era um menino...
- Vejo o cutelo na sua mão, vejo o seu rosto contorcido pela dor, vejo os seus olhos cheios de água...
- Você era um menino...
- Lembro de tudo. Lembro dos trovões.
- Era a voz do anjo me falando dos céus.
- Não ouvi a voz do anjo. Ouvi os trovões. Só você ouviu a voz do anjo.
- Meu filho...
- Eu sei. Faz muito tempo. É melhor esquecer. Mas não consigo esquecer. Sonho com aquele dia todas as noites e acordo tremendo.
- Você era um menino...
- Me lembro das nuvens escuras. De uma revoada de pássaros negros. Pássaros atónitos, chocando-se no ar. O céu parecendo recuar com o horror da cena: um pai imolando um filho!
- Um sacrifício. Um ritual necessário de sangue. A cerimónia inaugural da nossa tribo, com os favores do céu.
- Um horror.
- Uma história muito maior do que a nossa. Muito maior do que a de um filho imolado. Hoje sou o pai de nações, o patriarca do mundo, porque obedeci ao Senhor e minha semente foi abençoada.
- Você ficou com o poder, eu fiquei com os pesadelos.
- Nossa tribo foi abençoada. Da minha semente nasceu a nossa glória.
- Você ficou com a glória, eu fiquei com as marcas das cordas.
- Você viu o meu rosto contorcido de dor, filho. Viu os meus olhos cheios de água. Viu que eu estava sofrendo por ter que matá-lo.
- O fio do cutelo encostou na minha garganta.
- Mas eu não o matei!
- Porque Deus não deixou. Porque Deus mudou de ideia.
- Meu filho...
- Eu sei. Faz muito tempo. É melhor esquecer. Vou conseguir sobreviver às minhas memórias e aos meus pesadelos. Como você sobreviveu ao que sabe.
- O que é que eu sei?
- Que deve tudo o que tem, seu poder e sua glória, a um Deus volúvel. A um Deus incerto do que faz. A um Deus que volta atrás. A um Deus inconfiável.
- Ele estava me testando.
- Então é pior. Um Deus frívolo e cruel.
- Você era apenas um menino...
- Me lembro das nuvens escuras e dos pássaros atónitos. E do céu recuando diante daquela abominação: um pai matando um filho. E me lembro dos trovões.
- Era o anjo do Senhor falando comigo.
- Eram trovões.
- Obedeci à voz dos céus porque temo a Deus.
- Mais razão para temê-lo tenho eu, pai, que senti o fio do cutelo na garganta.
- Na origem de todos os povos há uma cerimónia de sangue.
- Então na origem de todos os povos há uma abominação.
- Esta conversa se repete, filho. Por quanto tempo ainda a teremos?
- Por todos os tempos, pai.

Assim vai o mundo...

O mundo dos filmes...

Muito se fala do trabalho dos professores! Algumas vezes bem, muitas vezes mal... Este filme premiado mostra-nos a dificuldade de um professor com uma turma dos arredores de Paris. A multiculturalidade e tensões sociais mostram-se na sala de aula. Um filme muito bom que aconselho toda a gente a ver...



Assim vai o mundo...

O mundo da música...

Morreu Mercedes Sosa, provavelmente a cantora argentina mais conhecida! Uma voz quente que ficou imortalizada nesta música: Gracias a la vida...



Assim vai o mundo...