De uma assentada dois livros lidos! E quis o destino ou a coincidência que o país de origem fosse o mesmo.
- Apesar de nascida no México, Isabel Allende é chilena de coração. Até na maneira como escreve tão particular daquele país de contadores de estórias. O melhor dos exemplos é este “Contos de Eva Luna”. Pequenos contos entrançados ou não, narrados pela voz singular de Eva Luna. O primeiro capítulo é fascinante. Daqueles que apetece sublinhar por inteiro. Depois vamos descobrindo pequenas pérolas narrativas que me fizeram não descansar até chegar ao fim do livro. Soberbo!
- Mestre Sepúlveda será sempre o meu mestre! O mais recente livro é “A sombra do que fomos”. O regresso à ficção depois de vários livros de crónicas. Mas em cada romance, Sepúlveda junta muita da História chilena. Acontece aqui mais uma vez. Sabemos que enquanto for vivo e capaz, o escritor chileno nunca deixará de lembrar todos aqueles que caíram na luta contra a ditadura de Pinochet. Um livro que atravessa várias décadas do século passado, mostrando que os velhos combatentes tem sempre última palavra.
quarta-feira, janeiro 20, 2010
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