sexta-feira, novembro 09, 2007

O mundo da História...

Falemos de algumas curiosidades históricas...

Quando se visita o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o
sumptuoso palácio não tem casas de banho.

Na Idade Média, não existiam dentífricos ou escovas de dentes,
perfumes, desodorizantes, muito menos papel higiénico.

As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para
1.500 pessoas, sem a mínima higiene.

Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não
está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias
(que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes
íntimas, já que não havia higiene).

Não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e a quase
inexistência de água canalizada.

O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham
empregados para os abanar, para dissipar o mau cheiro que o corpo e
boca exalavam, além de, também, espantar os insectos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos
que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso
sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não
existia WC.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para
eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano
era tomado em Maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era
tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas
carregavam ramos de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau
cheiro. Daí termos Maio como o "mês das noivas" e a origem do "ramo de noiva" explicada.

Os banhos eram tomados numa única banheira enorme, cheia de água
quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na
água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem
de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os
bebés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a
água da banheira já estava tão suja que era possível "perder" um bebé
lá dentro.É por isso que existe a expressão em inglês " don't throw the baby out
with the bath water ", ou seja, literalmente, "não despeje o bebé
juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais
apressadinhos.

O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os
sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e
besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a saltarem para o chão. Assim, a expressão "está a chover a potes " tem seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (chovem gatos e cães).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada ( lembremo-nos de que os hábitos higiénicos da época eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. Essa
combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" ( numa espécie de
narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de
estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e,
assim, recolhia o corpo e preparava o enterro.O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

Em Inglaterra, alguns anos após um cadáver ser enterrado, os caixões
eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo
utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na
verdade, tinha sido enterrado vivo. Surgiu, assim, a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o
sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo sino", expressão usada
por nós até os dias de hoje.

Assim ia o mundo...

12 comentários:

Afrika disse...

Ai Francisco que me deixaste com um sorriso nos lábios e com muito mais conhecimento!
Some times it rains cats and dogs here but never saved by the bell! LOL
Beijo Bom fim de semana

Anónimo disse...

fogo!
nao sabia nada disto acredita!
k cena!
bom fim de semana!
beijoca!

Sabina disse...

Oh, doido, onde é que eu já li isto?

Anónimo disse...

Na Idade Média até ainda faltavam vários séculos para inventarem o Palácio de Versalhes. ;-)

Francisco del Mundo disse...

afrika, são curiosidades...:D
Beijo

Francisco del Mundo disse...

cat, estamos sempre a aprender...:D
Beijo

Francisco del Mundo disse...

Saci, não sei...:D
Beijo

Francisco del Mundo disse...

anónimo, em nenhum sitio se diz que o Palácio de Versalhes é da Idade Média...:D A sua construção inicio-se em 1660 e continuou a expandir-se até trés décadas depois...

Vanda disse...

ja enriqueci a minha cultura geral!
merci beaucoup!

beijos

Francisco del Mundo disse...

vanda, de nada.. sempre as ordens...
Beijo

Cat disse...

Aprendo sempre alguma coisa aqui.

beijoca

Francisco del Mundo disse...

catwoman, e eu que gosto de ensinar... ahahahha
Beijo