terça-feira, outubro 30, 2007

O mundo da blogosfera II...

Concordo com o Pedrinho! A entrevista de Rogério Samora na Tabu de Sábado é nua e crua... Como eu prefiro as coisas...

Assim vai o mundo...

O mundo da educação...

Isto de os exames do 12º ano não abordarem Gil Vicente, Eça, Garrett ou Cesário Verde é de uma pobreza de ideias inconcebível...

Assim vai o mundo...

O mundo da blogosfera...

Eh pa, que bela notícia do El Pays, dada pelo meu homónimo! A saber:

«Insultos, comentarios ofensivos o incluso publicidad engañosa. Mensajes que buscan intencionadamente provocar la reacción del autor del blog o de los otros comentaristas. Son los llamados troll, y buscan desde divertirse hasta molestar al blogger o desviar la discusión que se está manteniendo. El mundo blog, el universo que ha permitido a millones de personas compartir opiniones, aportar datos o explicar sus vivencias personales, empieza a mostrar su lado más vulnerable. Los casos de juicios por injurias, acoso, problemas empresariales aireados, empiezan a proliferar. Y la impunidad de la que se ha gozado hasta ahora empieza a resquebrajarse.»

Assim irá melhor o mundo...

segunda-feira, outubro 29, 2007

O mundo do humor...

Estes senhores andam indignados...





Assim vai o mundo...

sábado, outubro 27, 2007

O mundo dos amigos...

O meu melhor amigo (ou se calhar devo dizer, aquele que reúne mais caracteristicas da palavra amigo) faz anos hoje... Ele sabe e eu sei que sempre que tiver em baixo, estaremos aqui...



Groove Armada
My Friend

sexta-feira, outubro 26, 2007

O mundo das crianças..

Fabuloso e delicioso...

"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo."
Luís, 13 anos

"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez."
Pedro, 9 anos

"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te."
Sara, 12 anos

"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também."
João, 10 anos

"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida."
Gonçalo, 11 anos

"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados."
André, 12 anos

"Quantos mais erros faço, mais esperta fico." Inês, 8 anos

"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem."
Rita, 10 anos

"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas, é porque são importantes."
Diogo, 10 anos

"Não sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares."
João, 9 anos, sobre atracção fatal

"Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa."
Helena, 8 anos, sobre atracção fatal

"Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraída por outra que também tenha sardas."
André, 6 anos

"Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade já não precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa."
Júlia, 8 anos, sobre a idade certa para casar

"Eu vou-me casar assim que sair do infantário."
Tomás, 5 anos, sobre a idade certa para casar

"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida."
Catarina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar

"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas."
Lina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar

"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas."
Eva, 8 anos

"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar."
Tomás, 7 anos, sobre como manter uma relação

"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!"
Ricardo, 8 anos sobre como manter uma relação

"Pôr o lixo lá fora todos os dias."
Guilherme, 5 anos, sobre como manter uma relação

"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade."
Pedro, 9 anos, sobre como manter uma relação

"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo."
Ricardo, 7 anos, sobre a beleza física

"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé."
Manuel, 8 anos, sobre tácticas infalíveis

"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar."
Bernardo, 9 anos, sobre tácticas infalíveis

"Eu gosto de hambúrgueres e também gosto de ti."
Luís, 6 anos

"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor."
Carla, 9 anos

"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!"
Guilherme, 8 anos, sobre o amor

"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados."
Ana, 6 anos, sobre o amor

"O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me."
Nuno, 8 anos, sobre o amor

"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia."
Fábio, 9 anos, sobre o amor

quinta-feira, outubro 25, 2007

O mundo dos desafios...

A bela Carla pediu-me para falar sobre o porquê da escrita...

A escrita é de facto muito importante para mim. Mesmo antes de me aventurar na escrita, havia a escrita dos outros que devorei desde cedo. A literatura descreve a realidade e inventa mil outras realidades. Já vi o mundo pelos olhos de muitos escritores. Até que decidi descrever o mundo pela minha mão. Primeiro com pequenos textos, depois com textos sobre os meus sentimentos e finalmente a minha visão sobre o que se passa no mundo. Passou a ser o meu Mundo, o da escrita...
Sempre preferi ouvir mais que falar, mas na escrita não me refreio. Ver a forma como a tinta vai preenchendo as páginas em branco, enche-me a alma. São palavras que ficarão para sempre. Algumas sobreviverão a mim. Ficarão como legado para quem vem depois de mim. E esta é a principal razão de gostar da escrita.


Assim vai o mundo...

quarta-feira, outubro 24, 2007

O mundo do cinema...

Vi ontem o fantástico Last King of Scotland! O retrato de Idi Amin que Forest Whitaker construiu merece inteiramente o Oscar que recebeu... A interpretação de um típico lider africano, que surge de um golpe de Estado comemorado pelo povo e que acaba a por matar 300 mil ugandeses é fabulosa. Aconselho a toda a gente este filme! Uma pequena amostra da realidade do continente mais puro e sangrento do mundo...

Assim vai o mundo...

terça-feira, outubro 23, 2007

O mundo...

AS- Este post contém imagens brutais... Se são sensíveis não abram o primeiro video...

O vídeo chocante que está abaixo representa cenas de apedrejamento até à morte de uma rapariga de 17 anos, no Iraque, cuja família é Yezidi (uma religião pré-islâmica). O "pecado" desta rapariga foi ter-se apaixonado por um rapaz muçulmano e ter-se supostamente convertido à religião muçulmana.



Um jovem espanhol agride uma menor equatoriana, apenas porque olhou para ele...




Ora bem depois de ver o quanto o mundo anda mal, lembrei-me deste senhor...



I am happy to join with you today in what will go down in history as the greatest demonstration for freedom in the history of our nation.

Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.

But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languishing in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. So we have come here today to dramatize a shameful condition.

In a sense we have come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the unalienable rights of life, liberty, and the pursuit of happiness.

It is obvious today that America has defaulted on this promissory note insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check which has come back marked "insufficient funds." But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. So we have come to cash this check — a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice. We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quick sands of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.

It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. Those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. There will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.

But there is something that I must say to my people who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice. In the process of gaining our rightful place we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred.

We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force. The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny and their freedom is inextricably bound to our freedom. We cannot walk alone.

As we walk, we must make the pledge that we shall march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied, as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We can never be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.

I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. Some of you have come from areas where your quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive.

Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed. Let us not wallow in the valley of despair.

I say to you today, my friends, so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.

I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal."

I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.

I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.

I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.

I have a dream today.

I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of interposition and nullification; one day right there in Alabama, little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.

I have a dream today.

I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.

This is our hope. This is the faith that I go back to the South with. With this faith we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.

This will be the day when all of God's children will be able to sing with a new meaning, "My country, 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my fathers died, land of the pilgrim's pride, from every mountainside, let freedom ring."

And if America is to be a great nation this must become true. So let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire. Let freedom ring from the mighty mountains of New York. Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania!

Let freedom ring from the snowcapped Rockies of Colorado!

Let freedom ring from the curvaceous slopes of California!

But not only that; let freedom ring from Stone Mountain of Georgia!

Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee!

Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi. From every mountainside, let freedom ring.

And when this happens, When we allow freedom to ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual, "Free at last! free at last! thank God Almighty, we are free at last!"

Assim vai o mundo...

O mundo do teatro...

Até dia 28 de Outubro, não percam a peça de teatro Vale o que Vale na R. Entre Paredes Nº 48 (antigo ISCAP, ESSE e ESMAE) no Porto... Vão aqui e poderão ver todos os pormenores e até alguns teasers... Vale mesmo a pena...

Assim convida o mundo...

segunda-feira, outubro 22, 2007

O mundo de Cuba...

A minha viagem a Cuba teve obviamente o efeito de me aproximar daquela realidade e a estar atento ao que se passa por lá. Fidel é cada vez mais um fantasma e começa a ser importante ouvir o que o seu irmão diz. Vinha há dias no El Pais, via Courrier Internacional, um artigo sobre as mudanças na ilha. No seu discurso de 26 de Julho, Raul Castro anunciou mudanças "estruturais" e "conceptuais" para debelar os problemas económicos. Sim, porque vi com os meus olhos que aquele comunismo não traz pão, e consequentemente felicidade, aos cubanos. Uma das ideias é a de organizar reuniões e assembleias por todo o país para ouvir as queixas e opiniões de todos os cubanos. Já se ouviram opiniões sobre o estado da saúde pública, da política rural, dos transportes, dos salários baixos, enfim, os problemas que assolam um país pobre. Mas por fim um país com alguma liberdade de expressão. Não é por acaso que este trecho do discurso ("A revolução é o sentido do momento histórico, é mudar tudo o que deve ser mudado...") tem sido muito repetido. É como diz um político cubano "Se não acompanhamos as mudanças, será a História a fazê-las."...

Assim vai o mundo...

O mundo dos jornais...

Gostei da entrevista de Miguel Sousa Tavares ao Expresso este sábado.. Está mais tranquilo, é o próprio que o diz... Devo confessar que gostei do Equador! Gosto quando um romance representa uma época, por isso lerei o novo Rio de Flores...

Assim vai o mundo...

domingo, outubro 21, 2007

O mundo do humor...

O Bruno está cada vez melhor...



Assim vai o mundo...

sábado, outubro 20, 2007

O mundo e os obstáculos...

Depois de verem isto, digam-me: não é preferível estacionar melhor??



Assim vai o mundo...

sexta-feira, outubro 19, 2007

O mundo do ténis...

Elegi o meu tenista favorito... Não só pelas qualidades como tenista mas acima de tudo como pessoa. Com um fair-play tremendo e um humor fantástico, este é Novak Djokovic...







Assim vai o mundo...

quinta-feira, outubro 18, 2007

O mundo de Caetano...

Terça à noite foi vez da segunda parte da lição Caetano... Desta vez de energia e música! Incrível como um homem de 65 anos consegue dar um concerto de perto de duas horas sempre a 100 km por hora... Foi um concerto fantástico para um coliseu a abarrotar! Mulheres lindas de todas as idades, como Caetano gosta, a gritarem por esse senhor da Baía e do Mundo... Os momentos mais altos foram:

A melodiosa canção em inglês London London...



Quando parou para falar um pouco...



Antes de cantar Cucurucucu Paloma e Estranha forma de Vida (em falsete como no filme Fados)...



E finalmente quando repetiu no encore a melhor forma de dizer Amo você, ao dizer Odeio Você...



Assim vai o mundo...

O mundo dos livros...

Acabei ontem o Vendedor de Passados de José Eduardo Agualusa. É um livro que se lê muito bem... Uma estória que fala de Angola mas que atravessa o mundo... Fica aqui o resumo:

Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado. Félix fabrica-lhes uma genealogia de luxo, memórias felizes, consegue-lhes os retratos dos ancestrais ilustres. A vida corre-lhe bem. Uma noite entra-lhe em casa, em Luanda, um misterioso estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer.

Assim vai o mundo...

terça-feira, outubro 16, 2007

O mundo da loucura...

O que passou pela cabeça deste senhor???



Assim vai o mundo...

segunda-feira, outubro 15, 2007

O Mundo não é chato...

Este é o título do novo livro de Caetano Veloso (uma compilação de textos seus feita por Eucanaã Ferraz e editado pela Quasi Edições). Ontem foi a apresentação do livro na Fundação de Serralves. Ora mesmo ao lado da minha casa e sendo editado pelo meu Jorge Reis-Sá, tive que dar uma saltada. Acompanhado pela BrasilAmante Joana, minha ex-colega de trabalho e amiga, estivemos a ouvir Caetano, Eucanaã e o Jorge durante perto de duas horas... Uma figura franzina, um sorriso malandro e um discurso tranquilo (não fosse ele baiano)! Esta é a caracterização que consigo fazer de Caetano. Muitos assuntos foram abordados, desde o Brasil e a sua realidade, a música popular no mundo de ontem e de hoje, a Nova Ordem Mundial e os EUA, Portugal e o seu lugar no mundo, o acordo linguístico do português, o sexo, etc, etc... Fala com a experiencia dos anos e de vida, de quem percorreu o mundo e viu muita coisa! Fala acima de tudo com uma humildade pouco modesta, que nós perdoamos imediatamente porque Caetano é Caetano. Para além de vos recomendar o livro, dei uma vista de olhos e gostei, deixo-vos aqui algumas frases que me lembro de memória da conversa de ontem:

[racialismo]Esse negócio de brancos de um lado, pretos do outro foi inventado pelos brancos. E os pretos comeram. Mas eu não como não. Sou brasileiro!

[escolhas de vida] Eu gostava muito de desenhar, ser cineasta, mas a música me pegou!

[eleições americanas] O meu candidato é Barack Obama, mas só dá Hilary. Mas qualquer um fará melhor que Bush filho. É que aquilo é..é...burrice mesmo!

[política] Eu sou de esquerda.

[Portugal] Agostinho da Silva costumava dizer:"Portugal civilizou África, civilizou Ásia, civilizou América, só falta civilizar a Europa". E é isso mesmo que eu acho!

[música] Eu disse que o Mundo estava chato quando derrubaram as estátuas de Buda no Afeganistão (...) Mas depois comecei a cantar e disse que o mundo não é chato. Eu agora me divirto é a cantar mesmo...

Pois bem, amanhã vou ver Caetano no Coliseu do Porto a fazer o que gosta: cantar... Falarei mais dele nessa altura...

Assim vai o mundo....

As perdas do mundo...



É com muita pena que o Mundo se despede de Paulo Autran...

Assim vai o mundo...

sábado, outubro 13, 2007

O direito à crítica e o direito à resposta...

O meu último post sobre as minhas reservas quanto ao Nobel da Paz atribuído a Al Gore, despertou opiniões favoráveis e desfavoráveis. A uma pessoa já respondi! A outra como usou termos que considerei ofensivos (receio por muitos a tua mentalidade pequena), decidi responder aqui...

Caro Jorge,
não sei se decidiu pegar comigo por alguma razão especial ou fui apenas mais um. Segui o link do seu nick e fui dar com este belo blog que nos fala e muito bem sobre o ambiente. Ainda há poucos dias fui acusado, por mais uma pessoa que cai aqui uma primeira vez e se acha no direito de me julgar, de ter um blog demasiado protector do ambiente. Não irei procurar agora mas já falei várias vezes sobre o ambiente e sobre os crimes contra ele cometidos. No entanto o que estava em causa, aliás era o tema do post, era o prémio Nobel da Paz. Ora, não é o prémio Nobel do Planeta, nem o prémio Nobel da Causa Mais Nobre! É o da Paz. Como gosto de fundamentar bem as minhas palavras e não pura e simplesmente insultar os outros, fui buscar as palavras de Alfred Nobel (tive o cuidado de as traduzir livremente) sobre este prémio: "Este prémio procura distinguir a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz"! Ora, em boa verdade, eu já não tinha concordado com a distinção da Agência internacional de Energia Atómica (e o seu director-geral Mohamed ElBaradei) em 2005, e tão pouco com o deste ano... O trabalho efectuado por Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas é muito louvável! Alerta para um tema que todos nós nos devemos preocupar. Mas o seu a seu dono! Um Oscar de Melhor Documentário dado a "Uma Verdade Inconveniente", estou de acordo! Mas dar um Prémio Nobel da Paz é comparável a dar um Prémio Nobel da Literatura... Temos um Prémio anual que alerta para conflitos e guerras que ganham assim uma nova dimensão! Ou será que seria preferível dar este Nobel a Al Gore em 1996 e não a Ximenes Belo e Ramos Horta por causa do movimento timorense??? Seria melhor pedir ao povo de Timor para esperar mais um aninho?? E quando falo de Timor, falo da Burma, da Irlanda do Norte, das Coreias, do Irão, do Quénia, etc, etc...
Por isto tudo, meu caro Jorge, continue a lutar pelo ambiente como eu o faço (com pequenos gestos), mas como o senhor Al Gore ganha milhares de euros por conferência a favor do planeta, era escusado "roubar" este momento anual de fama em relação a outra causa! Quanto a ter-me pedido a autorização de usar as minhas palavras numa revista, peço desculpa mas recuso. Não porque tenha vergonha da minha opinião (que é minha e não influencia ninguém) mas pela forma insultuosa como tratou a minha opinião!
Cumprimentos...

Assim vai o mundo...

sexta-feira, outubro 12, 2007

O mundo Nobel...

Tenho algumas reservas quanto à atribuição do Nobel da Paz a Al Gore e ao painel institucional que conscencializou para o problema das alterações climáticas. Não que o tema não seja vital, mas porque creio que ainda não era tempo de homenagear esta causa. A paz ainda não existe no mundo e há muitas pessoas a lutar por ela. O ambiente será um tema crucial nas próximas décadas. Este Nobel pode funcionar como alavanca mas também como meta! E isso é um perigo...

Assim vai o mundo...

O mundo da politica...

Ao ver Evo Morales no Daily Show a ser entrevistado por Jon Stewart, só posso sentir simpatia. Um agricultor pobre, sem instrução secundária, e ainda por cima indígena, chega a ser presidentede República de um país (Bolívia). A simplicidade, humildade, simpatia e humor deste senhor é irresistível. Dá esperança a um continente que parece viver sempre entre promessas como Fidel e caudilhos como Pinochet. Vejam aqui...

Assim vai o mundo...

quinta-feira, outubro 11, 2007

O mundo de Mira...

Mira não será só uma recordação minha...

Assim vai o mundo...

O mundo do cinema...

Vi ontem o filme The Queen" de Stephen Frears. Foi o filme que deu o Oscar a Helen Mirren pelo seu papel como Rainha Elizabeth II. O filme passa-se na semana após a morte da Princesa Diana, em Agosto/Setembro de 1997. Retrata as reacções, ou falta delas, da família real e do recém-eleito Tony Blair ao trágico acontecimento. O papel de Helen é magistral e nunca conseguimos decidir se sentimos simpatia ou antipatia pela monarca. Ou seja, choca-nos a frieza com que ela reage primeiramente à notícia mas, guiados pela estranha defesa que o 1º Ministro inglês faz, começamos a pouco e pouco a entender que essa forma de estar é o que a caracterizou durante 50 anos como Chefe de Estado de uma das mais poderosas nações do mundo. Chegou ao poder muito nova e conheceu 16 chefes de governo (o primeiro foi Churchill) num país que gosta de estabilidade e tradição. Teve que sobreviver e aprender a ser Estadista no melhor interesse do povo britânico. Mas a morte da "Princesa do Povo" e toda a cadeia de reacções, dentro e fora do Reino Unido, fê-la entender que talvez já não estivesse tão perto dos seus súbditos. E é aí que aparece a complexa ligação com Tony Blair. Ele tinha sido eleito há pouco, sendo um político trabalhista depois de muito tempo de governo conservador. Era apelidado de modernista, a sua mulher vista (e os comentários no filme aludem a isso) como anti-monárquica e com conselheiros (como Allistair Campbell) pouco simpáticos para com a Casa Real. Assim, ainda antes da morte de Diana, a rainha não vê a sua eleição com muito bons olhos. No entanto, durante a semana subsequente à morte, é ele que fará com que a Rainha abandone Balmoral (casa de férias) e demonstre o seu luto em Londres. O Príncipe Filipe é caracterizado como alguém amarrado às tradições (como a caça ou protocolo) e pouco ligado ao sentimento popular. A Rainha-Mãe é retratada como alguém desfasada da realidade e afastada das decisões. Carlos é visto como um medroso que tenta fazer ver à mãe que por Diana se deveria quebrar as regras. Não se sabe por remorsos de algum tipo ou por ter percebido o verdadeiro sentimento popular...
O filme intercala imagens ficcionadas com imagens reais, o que o torna mais forte. é sobretudo um filme em que temos uma personagem complexa (Rainha) e um facilitador/descomplicador de emoções (Blair). Para ver e reviver aqueles momentos...



Assim vai o mundo...

quarta-feira, outubro 10, 2007

O mundo da publicidade...

Fabuloso...




Assim vai o mundo...

terça-feira, outubro 09, 2007

O mundo de Che...



Che Guevara morreu há 40 anos. Para sempre ficará a sua imagem de rebelde, um ícone para muitos jovens. Qualquer pessoa tem coisas boas e más. Che não era apenas aquele retrato santificado que Gael Garcia Bernal personificou nos Diários de Che Guevara. Não! Ele fuzilou ou mandou fuzilar espiões, traidores, etc. Mas quantos dos heróis de outras guerras não o fizeram? Quantos em nome do Bem ou dos Aliados não executaram sumariamente? Não se trata de analisar friamente como combatente, porque se assim for, nenhum chefe de estado de um país democrático escaparia... Muitos cubanos com quem falei na minha viagem fazem muita distinção entre Che e Fidel! Talvez que ele não tivesse tido tempo de fazer as asneiras que Fidel fez, mas dão-lhe o benefício da dúvida. Não esqueçamos que Che era argentino e no entanto foi lutando por pátrias que não eram a sua. Depois a sua formação de médico, Fidel é de direito, tornava-o mais querido aos olhos das pessoas! O facto de dar consultas grátis, o facto de andar de trasnportes públicos enquanto foi ministro, a sua própria debilidade da fortíssima asma que o tornava mais humano (ao contrário Fidel só agora parece quebrar ao avanço da idade), conferia-lhe uma aura de intocável aos olhos dos cubanos. Não de santo, mas de mito. E todos sabemos a força que um mito tem. E Fidel também o sabia. À boca pequena corre ainda o boato que não foi a CIA que o matou, mas sim o seu companheiro de luta Fidel. Não era a primeira vez nas hostes do comunismo (lembre-se Estaline e Trotski), e abriria caminho a Castro na sua cruzada... Como todos os mitos, ainda há um certo mistério da morte de Che na bruma boliviana. Talvez esta nunca chegue a ser desfeita! Porque é no mistério que os mitos vivem... Por isso ele tem direito a uma das fotos mais famosas do mundo e a uma canção que muitos conhecem...



Assim vai o mundo...

O mundo do humor/amor...

Depois de ser um amor um pouco clandestino, assumido devagar, agora já é oficial a relação entre Maria Rueff e Bruno Nogueira. No que toca às questões sentimentais desejo a melhor das sortes, no que toca às profissionais fiquem com uma amostra do que pode ser esta parceria...



Assim vai o mundo...

segunda-feira, outubro 08, 2007

O mundo...

Mira acabou... De volta ao mundo real.. Ainda porei aqui umas fotos da rebaldaria...

Assim vai o mundo...

O mundo dos incorrigíveis...

A minha escolha da semana passada vai para o Bruno...



Assim vai o mundo...

sábado, outubro 06, 2007

O mundo...

Quinta beber... Ontem beber mais um pouco... Hoje beber mais um pouco relação a ontem.. Chama-se festas... E vou-me enterrando mais um pouco...



Assim vai o mundo...

quinta-feira, outubro 04, 2007

O mundo do cinema...

Hoje estreia o filme "Fados" de Carlos Saura... Não perco dê por onde der...



Assim vai o mundo...

O mundo da política...

Eu gosto muito do Mourinho! Mas neste caso, tenho mesmo que dar razão ao Santana... Há critérios estranhos...



Assim vai o mundo...

quarta-feira, outubro 03, 2007

O mundo do humor...

Falei aqui da dificuldade do nosso Primeiro-Ministro ter dificuldade no inglês. Mas olhem que o contrário também existe...

"Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço para
dizer umas
coisas
em Português. Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:
- Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get
- Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel
Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! Is key see me do too mate! Put a keep are you

Assim vai o mundo...

segunda-feira, outubro 01, 2007

O Mundo...

Depois de uma pausa merecida, começa a ser altura de por a vida outra vez no play! A grande dúvida é se fico ou se vou...



Assim vai o mundo...