Depois da morte de Benazir Bhutto, os próximos dias serão fundamentais para termos mais uma guerra... E esta guerra tem tanto de mais perigoso do que a do Afeganistão ou Iraque, porque no Paquistão há de facto armas químicas e biológicas de destruição maciça...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, dezembro 28, 2007
quinta-feira, dezembro 27, 2007
O mundo da música...
Este cd de Teresa Salgueiro com o Lusitania Ensemble é uma beleza... Não me canso de ouvir...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, dezembro 26, 2007
O mundo do humor...
Ora mais um Natal... Foi bom... O que recebi? O mesmo que o Zé Diogo...:D
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Os desejos do Mundo...
Como não podia deixar de ser, desejo um óptimo Natal a todos vocês...
Assim deseja o Mundo...
Assim deseja o Mundo...
domingo, dezembro 23, 2007
O mundo das revistas...
Duas coisas a ler e reler:
I
Mais do que uma entrevista, a conversa entre Miguel Esteves Cardoso e Ricardo Araújo Pereira na Única de ontem está repleta de humor sério. Uma forma de conhecermos melhor o homem atrás do humorista. Os medos (os filhos) e as opiniões (sobre tudo) são sinceras e cortantes...
II
A entrevista na Tabu de ontem a Diogo Infante veio confirmar o que já pensava: gosto dele! Uma entrevista em que se despe de todas as máscaras e mostra-se como ser humano com defeitos e virtudes. Há quem não goste dele como actor, pessoalmente gosto, mas ninguém pode deixar de respeitar a pessoa...
Assim vai o mundo...
I
Mais do que uma entrevista, a conversa entre Miguel Esteves Cardoso e Ricardo Araújo Pereira na Única de ontem está repleta de humor sério. Uma forma de conhecermos melhor o homem atrás do humorista. Os medos (os filhos) e as opiniões (sobre tudo) são sinceras e cortantes...
II
A entrevista na Tabu de ontem a Diogo Infante veio confirmar o que já pensava: gosto dele! Uma entrevista em que se despe de todas as máscaras e mostra-se como ser humano com defeitos e virtudes. Há quem não goste dele como actor, pessoalmente gosto, mas ninguém pode deixar de respeitar a pessoa...
Assim vai o mundo...
sábado, dezembro 22, 2007
O mundo dos actores...
Estranho ver desaparecer uma actor com tanto para dar...
O corpo do ator Norton Nascimento foi sepultado na manhã deste sábado (22), no Cemitério Memorial Parque Paulistano, em Embu das Artes, município de São Paulo. De acordo com uma funcionária do local, o enterro estava marcado para às 10h.
Norton Nascimento faleceu nesta sexta-feira (21), após sofrer uma parada cardíaca em decorrência de um quadro de infecção pulmonar, no Hospital Beneficência Portuguesa, onde estava internado desde o dia 29 de novembro.
Durante o velório, a esposa do ator, Kelly Nascimento, afirmou que Norton era um marido bastante amoroso. Ele deixou três filhos, Luana, 22, Lucas, 21, e Yasmin, 14, frutos de seu primeiro casamento.
Assim vai o mundo...
O corpo do ator Norton Nascimento foi sepultado na manhã deste sábado (22), no Cemitério Memorial Parque Paulistano, em Embu das Artes, município de São Paulo. De acordo com uma funcionária do local, o enterro estava marcado para às 10h.
Norton Nascimento faleceu nesta sexta-feira (21), após sofrer uma parada cardíaca em decorrência de um quadro de infecção pulmonar, no Hospital Beneficência Portuguesa, onde estava internado desde o dia 29 de novembro.
Durante o velório, a esposa do ator, Kelly Nascimento, afirmou que Norton era um marido bastante amoroso. Ele deixou três filhos, Luana, 22, Lucas, 21, e Yasmin, 14, frutos de seu primeiro casamento.
Assim vai o mundo...
sexta-feira, dezembro 21, 2007
O mundo do humor...
O erro pode ser muitas vezes divertido... Eu adoro os chamados bloopers, xobretudo aqueles ocorridos durante as gravações de filmes ou séries... Aqui ficam os da série House...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, dezembro 20, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
O mundo dos filmes...
Nova parceria entre David Cronenberg e Viggo Mortensen, depois de Uma História de Violência! Mais um filme duro com violência e mortes... Mas um filme que se nos apresenta como bastante real, porque todos os dias nos vamos apercebendo de uma realidade muito próxima de nós... Um filme a descobrir, apesar de não ser fácil de ver...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, dezembro 17, 2007
O mundo faz anos...
Como hoje o dono do blog faz anos, livro-vos de aturarem o que escrevo...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
domingo, dezembro 16, 2007
quinta-feira, dezembro 13, 2007
O mundo dos blogs...
Há uma coisa que eu não gosto e que nunca ninguém irá ver no meu blog: música obrigatória! Ou seja, nada tenho contra as pessoas que põe a sua playlist no blog! Agora que ela comece a tocar automaticamente, isso já não sou a favor. Por uma razão simples, eu posso gostar da escrita e não gostar da música. Ou posso não gostar do volume da música. Ou posso não gostar de ouvir sempre a mesma música! Uma das coisas que faço normalmente, mal entro num blog, é desligar a música. Depois vejo qual é e se gostar ouço um pouco. E que pode acontecer de o meu pc emperrar numa página e o que se dá é eu estar a ouvir uma banda sonora que não quero... Bem sei que há pessoas que gostam, mas infelizmente não é o meu caso... Para ouvir a minha música, tem de ver os vídeos que aqui ponho...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, dezembro 12, 2007
O mundo dos transportes...
Peço desculpa, mas tenho de concordar com o Eduardo Pitta...
Lisboa é uma cidade bem servida de táxis. Parece que só no concelho existem para cima de cinco mil. Se juntarmos os concelhos da Amadora, Cascais, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira (a parte da Grande Lisboa que fica do lado de cá do rio), esse número multiplica por três. Isto para dizer que táxis é coisa que, felizmente, não falta. Mas as associações do sector ainda não perceberam que o táxi é um meio de transporte público. E, como tal, tem de cumprir regras básicas, tais como asseio, acessibilidade e segurança. Um táxi não pode cheirar mal, ou ter o banco molhado porque um cliente negligente pôs o guarda-chuva em cima dele (se isso acontecer, cabe ao motorista, findo o serviço, limpar o banco). O serviço de táxis não pode ser um vazadouro de reformados, com problemas de vista e audição, para não falar de outros mais graves. Os táxis não podem ser entregues, aos fins-de-semana, a condutores de domingo. Um motorista de táxi tem a obrigação, repito, a obrigação, de conhecer o concelho onde está registado. Perguntar com arrogância «Onde é que isso fica...?» é inadmissível. Não é o cliente que tem de saber. É o motorista! Não há exames de acesso à profissão? Conheço pelo menos dois guias urbanos de Lisboa, de boa qualidade e consulta fácil (um mapa por página), um dos quais devia ser obrigatório em cada carro. Alguns têm, eu sei. Isto para não falar do GPS, que também devia ser obrigatório, e já se vai vendo nos carros guiados por profissionais mais jovens. Como transporte público, um táxi tem de garantir boa acessibilidade. A maioria não garante. Grande parte dos motoristas entende que o seu conforto sobreleva o do cliente, não tendo pejo em encostar o banco da frente ao de trás. Já me aconteceu ter de recusar um serviço por não haver espaço para quatro pernas. Por exemplo, meter dentro de um táxi um octogenário com pouca agilidade implica uma logística nem sempre compatível com o carro contratado. Não há modelos adequados a transporte público? Claro que há. Entre todos, sirvam de exemplo os de Londres, onde cabem pessoas e bagagens e ninguém faz contorcionismo. Em Lisboa, um passageiro com destino ao aeroporto confronta-se muitas vezes com a mala do carro (em regra pequena) cheia de pertences do motorista. Duplo abuso, porque o transporte de bagagem é pago. Estas coisas não podem ficar ao arbítrio do motorista ou do patrão dele. O vidro separador que alguns adoptaram é outro óbice. Hoje em dia, os carros têm menos espaço disponível do que tinham há quarenta anos. Nos actuais modelos espremidos, o espaço útil que sobra é quase nenhum. Tudo piora em carros com separador de vidro, onde qualquer passageiro com 1,70m tem de viajar com os joelhos ao pé do queixo (e os de 1,80m simplesmente não cabem). As associações de classe querem saber destes detalhes? Não. As associações de classe acham que estão a fazer um favor à população. Nessa medida, deixam os associados em roda livre. A única coisa que vai funcionando com alguma eficácia é o serviço de rádio-táxis, através do qual sempre podemos dar indicações precisas: «Quero carro sem separador de vidro» / «É para o aeroporto, somos três, a mala tem de ser grande» / «Vou jantar a Linda-a-Velha, tenho a morada mas não sei como lá chegar, mande alguém que conheça a zona», e por aí fora. Isto tem consequências, do tipo, digamos, big brother... É que essas centrais ficam com os nossos números e moradas em memória. Quando falo de casa, não preciso de dizer para onde (as meninas sabem). Se falo de fora de casa, pelo telemóvel, perguntam se é para... (e citam o último pedido). Mas, no reino dos táxis, ainda é o que vai funcionando melhor. Tudo isto seria desnecessário se os taxistas compreendessem de uma vez por todas que os táxis fazem parte da rede de transportes públicos. Por configurarem situações de natureza legal, deixo de lado aspectos como a condução sob o efeito de álcool ou pills, a porta do lado esquerdo trancada (só abre por fora), carros a tresandar a fumo, altifalantes ligados para lá de limites razoáveis, portas sem manípulo de janela ou com o dispositivo automático bloqueado para evitar que o cliente abra o vidro, etc. Há excepções? Há. Tenho encontrado motoristas competentes, educados, prestáveis e afáveis. Tenho viajado em carros limpos e confortáveis. Infelizmente, em número residual.
Assim vai o mundo...
Lisboa é uma cidade bem servida de táxis. Parece que só no concelho existem para cima de cinco mil. Se juntarmos os concelhos da Amadora, Cascais, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira (a parte da Grande Lisboa que fica do lado de cá do rio), esse número multiplica por três. Isto para dizer que táxis é coisa que, felizmente, não falta. Mas as associações do sector ainda não perceberam que o táxi é um meio de transporte público. E, como tal, tem de cumprir regras básicas, tais como asseio, acessibilidade e segurança. Um táxi não pode cheirar mal, ou ter o banco molhado porque um cliente negligente pôs o guarda-chuva em cima dele (se isso acontecer, cabe ao motorista, findo o serviço, limpar o banco). O serviço de táxis não pode ser um vazadouro de reformados, com problemas de vista e audição, para não falar de outros mais graves. Os táxis não podem ser entregues, aos fins-de-semana, a condutores de domingo. Um motorista de táxi tem a obrigação, repito, a obrigação, de conhecer o concelho onde está registado. Perguntar com arrogância «Onde é que isso fica...?» é inadmissível. Não é o cliente que tem de saber. É o motorista! Não há exames de acesso à profissão? Conheço pelo menos dois guias urbanos de Lisboa, de boa qualidade e consulta fácil (um mapa por página), um dos quais devia ser obrigatório em cada carro. Alguns têm, eu sei. Isto para não falar do GPS, que também devia ser obrigatório, e já se vai vendo nos carros guiados por profissionais mais jovens. Como transporte público, um táxi tem de garantir boa acessibilidade. A maioria não garante. Grande parte dos motoristas entende que o seu conforto sobreleva o do cliente, não tendo pejo em encostar o banco da frente ao de trás. Já me aconteceu ter de recusar um serviço por não haver espaço para quatro pernas. Por exemplo, meter dentro de um táxi um octogenário com pouca agilidade implica uma logística nem sempre compatível com o carro contratado. Não há modelos adequados a transporte público? Claro que há. Entre todos, sirvam de exemplo os de Londres, onde cabem pessoas e bagagens e ninguém faz contorcionismo. Em Lisboa, um passageiro com destino ao aeroporto confronta-se muitas vezes com a mala do carro (em regra pequena) cheia de pertences do motorista. Duplo abuso, porque o transporte de bagagem é pago. Estas coisas não podem ficar ao arbítrio do motorista ou do patrão dele. O vidro separador que alguns adoptaram é outro óbice. Hoje em dia, os carros têm menos espaço disponível do que tinham há quarenta anos. Nos actuais modelos espremidos, o espaço útil que sobra é quase nenhum. Tudo piora em carros com separador de vidro, onde qualquer passageiro com 1,70m tem de viajar com os joelhos ao pé do queixo (e os de 1,80m simplesmente não cabem). As associações de classe querem saber destes detalhes? Não. As associações de classe acham que estão a fazer um favor à população. Nessa medida, deixam os associados em roda livre. A única coisa que vai funcionando com alguma eficácia é o serviço de rádio-táxis, através do qual sempre podemos dar indicações precisas: «Quero carro sem separador de vidro» / «É para o aeroporto, somos três, a mala tem de ser grande» / «Vou jantar a Linda-a-Velha, tenho a morada mas não sei como lá chegar, mande alguém que conheça a zona», e por aí fora. Isto tem consequências, do tipo, digamos, big brother... É que essas centrais ficam com os nossos números e moradas em memória. Quando falo de casa, não preciso de dizer para onde (as meninas sabem). Se falo de fora de casa, pelo telemóvel, perguntam se é para... (e citam o último pedido). Mas, no reino dos táxis, ainda é o que vai funcionando melhor. Tudo isto seria desnecessário se os taxistas compreendessem de uma vez por todas que os táxis fazem parte da rede de transportes públicos. Por configurarem situações de natureza legal, deixo de lado aspectos como a condução sob o efeito de álcool ou pills, a porta do lado esquerdo trancada (só abre por fora), carros a tresandar a fumo, altifalantes ligados para lá de limites razoáveis, portas sem manípulo de janela ou com o dispositivo automático bloqueado para evitar que o cliente abra o vidro, etc. Há excepções? Há. Tenho encontrado motoristas competentes, educados, prestáveis e afáveis. Tenho viajado em carros limpos e confortáveis. Infelizmente, em número residual.
Assim vai o mundo...
terça-feira, dezembro 11, 2007
O mundo dos filmes...
Não é um filme genial! Não penso sequer que seja o melhor de Ridley Scott, mas é um bom filme. A biopic de Frank Lucas, o primeiro American Gangster negro de Manhattan, é um trabalho notável de Denzel Washington, que se posiciona na corrida para os Oscars. Apesar de gostar de Russel Crowe, parece-me que desta vez é apenas um óptima muleta para o seu colega brilhar. Um filme para se ver com alguma atenção...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, dezembro 10, 2007
O futuro do mundo...
I
Interessante o artigo da Visão de quinta-feira sobre empregos. Apoiado no estudo do Departamento de Trabalho dos EUA, fiquei a saber que os empregos com futuro são: engenheiro de redes informáticas; gestor de relações com clientes; engenheiro de novas energias; fisiologista de controle de peso; e-Formador; jurista especializado em propriedade cultural; gestor de I&D na indústria farmacêutica; técnico de gerontologia; chef de cozinha; e produtor cultural independente. Ora destes todos aquele que me atrai, e que tenho alguma queda, é a de produtor cultural. Resta-me apostar nisso. Ah, e comprar um Livro de Pantagruel pelo sim pelo não...
II
No mesmo artigo, dizia que as profissões de operador de caixa de supermercado, revelador de fotografias, gerente de lojas de CD, sindicalista, autor de enciclopédias, mineiro, construtor, piloto de aviões caça, operador de call center e prospector de petróleo, vão desaparecer. Sinceramente não vou sentir saudades...
III
Por fim, são enumeradas as profissões que estão para ficar: político, prostituto, agente funerário, agente do fisco, barbeiro/cabeleireiro, artista, líder religioso, criminoso, pai, soldado. Visto isto, gostaria de ser pai e artista, espero nunca ser criminoso, e cada vez menos vejo diferenças entre político e prostituto. Ah, lembrei-me de uma: os segundos não enganam ninguém...
Assim vai o mundo...
Interessante o artigo da Visão de quinta-feira sobre empregos. Apoiado no estudo do Departamento de Trabalho dos EUA, fiquei a saber que os empregos com futuro são: engenheiro de redes informáticas; gestor de relações com clientes; engenheiro de novas energias; fisiologista de controle de peso; e-Formador; jurista especializado em propriedade cultural; gestor de I&D na indústria farmacêutica; técnico de gerontologia; chef de cozinha; e produtor cultural independente. Ora destes todos aquele que me atrai, e que tenho alguma queda, é a de produtor cultural. Resta-me apostar nisso. Ah, e comprar um Livro de Pantagruel pelo sim pelo não...
II
No mesmo artigo, dizia que as profissões de operador de caixa de supermercado, revelador de fotografias, gerente de lojas de CD, sindicalista, autor de enciclopédias, mineiro, construtor, piloto de aviões caça, operador de call center e prospector de petróleo, vão desaparecer. Sinceramente não vou sentir saudades...
III
Por fim, são enumeradas as profissões que estão para ficar: político, prostituto, agente funerário, agente do fisco, barbeiro/cabeleireiro, artista, líder religioso, criminoso, pai, soldado. Visto isto, gostaria de ser pai e artista, espero nunca ser criminoso, e cada vez menos vejo diferenças entre político e prostituto. Ah, lembrei-me de uma: os segundos não enganam ninguém...
Assim vai o mundo...
O Mundo de Lisboa...
Chegam-me ecos do artigo de Sábado de Miguel Sousa Tavares no Expresso, em que ele afirma que Lisboa era um dos piores sítios para estar neste fim de semana. Ora bem, directamente do epicentro, posso afirmar o contrário. Lisboa esteve cheio de Africanidade! Com defeitos e virtudes inerentes a isso. Se por um lado vi líderes africanos nos mais luxuosos carros, a gastarem rios de dinheiro (alguns com cheiro a sangue inocente) nas mais caras lojas da capital, por outro lado há a festa do continente-mãe. Por exemplo, anteontem estava na estação do Oriente e ocorria uma manifestação contra Mugabe. Não havia distúrbios (como nas manifs anti-globalização), mas sim cartazes com opiniões fortes e muita música. Sim, música porque tudo tem de ter música. Tem que haver alguém tocando batuques para marcar o ritmo da dança...
Depois de há várias semanas, Lisboa ter tido cá os representantes europeus, bem mais formais (e bem mais aborrecidos), eis que agora temos uma Lisboa em festa. Um encontro de culturas bem diferentes (porque dentro de um continente tão díspar, diferenças entre Líbia e Cabo Verde são por demais evidentes), mas com uma informalidade inocente fantástica...
Bem sei que num universo de 800 milhões de africanos, apenas 1.2 milhões vivem em democracia, mas sei também que muitos países ocidentais alimentam essas ditaduras sangrentas por interesses económicos. Ah, e que me lembre nenhum país africano quis governar o mundo, enquanto Alemanha de Hitler (pela força), EUA dos últimos 30 anos (pela pax americana musculada), e a China do futuro (pela maioria dos números) tentaram ou tentarão...
Assim vai o mundo...
Depois de há várias semanas, Lisboa ter tido cá os representantes europeus, bem mais formais (e bem mais aborrecidos), eis que agora temos uma Lisboa em festa. Um encontro de culturas bem diferentes (porque dentro de um continente tão díspar, diferenças entre Líbia e Cabo Verde são por demais evidentes), mas com uma informalidade inocente fantástica...
Bem sei que num universo de 800 milhões de africanos, apenas 1.2 milhões vivem em democracia, mas sei também que muitos países ocidentais alimentam essas ditaduras sangrentas por interesses económicos. Ah, e que me lembre nenhum país africano quis governar o mundo, enquanto Alemanha de Hitler (pela força), EUA dos últimos 30 anos (pela pax americana musculada), e a China do futuro (pela maioria dos números) tentaram ou tentarão...
Assim vai o mundo...
domingo, dezembro 09, 2007
sexta-feira, dezembro 07, 2007
O mundo solidário...
Pediram-me para divulgar e cá estou eu... Vão até aqui...
Não nos querendo substituir ao Pai Natal nem ás múltiplas e meritórias instituições de solidariedade social portuguesas a ideia é criar um movimento cívico para:
No dia 24 de Dezembro ás 10h da manhã vamos reunir-nos num local ainda a designar no centro da cidade
Cada Pai Natal leva uma prenda (tragam crianças também)
Ás 11:30 arrancamos em comitiva (equipas de Pais Natais) e vamos percorrer todos os bairros e locais menos favorecidos da cidade de Lisboa
Cada criança que encontrarmos ganha uma prenda
Notas importantes:
Se não puder por qualquer motivo participar na distribuição entregue a sua prenda a um qualquer Pai Natal que lá esteja, ele a levará por si
Divulgue esta ideia pelos meios que estiverem ao seu alcance
Ajude-nos a montar a rota, sugira locais de visita
Se tiver meios de patrocinar este movimento cívico não hesite (carros de apoio; brinquedos; renas; barretes; etc... etc...)
Príncipios Orientadores:
Ver um sorriso na cara de uma criança
O Natal é quando um Homem quiser
O Homem sonha a obra nasce
Os putos não têm culpa
É possível
Nota muito, muito importante:
O facto de estarmos a falar em prendas=brinquedos e não em bens de primeira necessidade, como leite, roupas quentes e afins prende-se apenas com duas razões:
Este movimento cívico não se pretende substituir a ninguém (ONG's; IPSS's; Apoio Social; Governo; etc.)
Os putos também gostam de um brinquedo, por uma vez que seja...
Mais notícias em breve...
Assim vai o mundo...
Não nos querendo substituir ao Pai Natal nem ás múltiplas e meritórias instituições de solidariedade social portuguesas a ideia é criar um movimento cívico para:
No dia 24 de Dezembro ás 10h da manhã vamos reunir-nos num local ainda a designar no centro da cidade
Cada Pai Natal leva uma prenda (tragam crianças também)
Ás 11:30 arrancamos em comitiva (equipas de Pais Natais) e vamos percorrer todos os bairros e locais menos favorecidos da cidade de Lisboa
Cada criança que encontrarmos ganha uma prenda
Notas importantes:
Se não puder por qualquer motivo participar na distribuição entregue a sua prenda a um qualquer Pai Natal que lá esteja, ele a levará por si
Divulgue esta ideia pelos meios que estiverem ao seu alcance
Ajude-nos a montar a rota, sugira locais de visita
Se tiver meios de patrocinar este movimento cívico não hesite (carros de apoio; brinquedos; renas; barretes; etc... etc...)
Príncipios Orientadores:
Ver um sorriso na cara de uma criança
O Natal é quando um Homem quiser
O Homem sonha a obra nasce
Os putos não têm culpa
É possível
Nota muito, muito importante:
O facto de estarmos a falar em prendas=brinquedos e não em bens de primeira necessidade, como leite, roupas quentes e afins prende-se apenas com duas razões:
Este movimento cívico não se pretende substituir a ninguém (ONG's; IPSS's; Apoio Social; Governo; etc.)
Os putos também gostam de um brinquedo, por uma vez que seja...
Mais notícias em breve...
Assim vai o mundo...
O mundo do humor...
Importância da pontuação*
Um homem muito rico, estava muito doente e à beira da morte. Pediu papel e caneta, e escreveu o seguinte:
"DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO ALFAIATE NADA DOU AOS POBRES"
Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixou a fortuna?
Eram quatro os concorrentes;
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
"Deixo meus bens à minha irmã ? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
"Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabichão, fez a seguinte interpretação:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres."
Assim é a vida. Somos nós que colocamos, os pontos e as vírgulas...
E isso faz a diferença!
Assim vai o mundo...
Um homem muito rico, estava muito doente e à beira da morte. Pediu papel e caneta, e escreveu o seguinte:
"DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO ALFAIATE NADA DOU AOS POBRES"
Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixou a fortuna?
Eram quatro os concorrentes;
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
"Deixo meus bens à minha irmã ? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
"Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabichão, fez a seguinte interpretação:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres."
Assim é a vida. Somos nós que colocamos, os pontos e as vírgulas...
E isso faz a diferença!
Assim vai o mundo...
quinta-feira, dezembro 06, 2007
O mundo do humor sério...
Anúncio:
Procuro companheiro macho, a origem étnica não é importante.
Sou muito boa fêmea e adoro BRINCADEIRAS.
Gosto muito de passeios nas matas, gosto de andar de jeep, de viagens para caçar, acampar e pescar, de noites de Inverno aconchegadas junto à lareira.
Jantares à luz de velas fazem que vá comer-lhe à mão.
Quando voltar a casa do trabalho esperá-lo-ei à porta, vestindo apenas o que a natureza me deu.
Telefone para 218756420 e pergunte pela Micas.
Aguardo notícias suas...
RESULTADO DO ANÚNCIO:
Mais de 15.000 homens deram por si a telefonar para a Sociedade
Protectora dos Animais – Secção de Caninos.
Assim vai o mundo...
Procuro companheiro macho, a origem étnica não é importante.
Sou muito boa fêmea e adoro BRINCADEIRAS.
Gosto muito de passeios nas matas, gosto de andar de jeep, de viagens para caçar, acampar e pescar, de noites de Inverno aconchegadas junto à lareira.
Jantares à luz de velas fazem que vá comer-lhe à mão.
Quando voltar a casa do trabalho esperá-lo-ei à porta, vestindo apenas o que a natureza me deu.
Telefone para 218756420 e pergunte pela Micas.
Aguardo notícias suas...
RESULTADO DO ANÚNCIO:
Mais de 15.000 homens deram por si a telefonar para a Sociedade
Protectora dos Animais – Secção de Caninos.
Assim vai o mundo...
O mundo da música...
Eu não estava a brincar quando disse que tinha preferido a versão cigana da música Bem Bom... Aliás, gosto muito da música cigana... Tem paixão... Dou muito valor ao Flamengo ou ao Tango... Por falar em boa música, vejam um clássico numa versão muito bem conseguida...
Stairway to Heaven
Rodrigo e Gabriela
Assim vai o mundo...
Stairway to Heaven
Rodrigo e Gabriela
Assim vai o mundo...
terça-feira, dezembro 04, 2007
O mundo do humor...
Como que em homenagem ao Quaresma, deixo aqui esta bela versão da música das Doce "Bem Bom" cantada pelos Ciganos de Ouro... Já agora, o vocalista é o sósia do Javier Bardem, não é???
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, dezembro 03, 2007
O mundo azul...
E quando um mágico silencia um palco... Com todo o respeito, é lindo...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, novembro 29, 2007
O mundo das letras...
No meu último post a bela Afrika perguntava, a propósito da palavra umidade, se eu já estava a praticar o acordo ortográfico. Respondi que não, que as palavras são de Sebastião Salgado, e é normal que ele escreva assim por ser de facto brasileiro. Ora, o novo acordo será assinado até ao fim do ano, ou o mais tardar início de 2008. Porém, creio que Portugal vai evocar a cláusula de a efectiva utilização do novo português em documentos demorar 10 anos a entrar em vigor. Desde que eu nasci, algumas alterações foram sendo feitas à lingua portuguesa. São pequenas coisas que nos fomos habituando. Não estou a dizer que será uma tarefa impossivel, mas o acordo traz uma alteração de cerca de 1,5% na lingua em Portugal e cerca de 0,5% no Brasil. São perto de 200 milhões de habitantes do outro lado do Atlântico contra 10 milhões deste. Até posso entender que certos localismos existam há muito no Brasil, e até considero que isso enriquece a língua portuguesa. Mas alguém pediu aos ingleses do Reino Unido para mudar o seu inglês só porque nos EUA existem muitos mais habitantes a usar outras palavras? Não. Houve uma simbiose que permite que se possa falar em british english e american english. Não vem mal ao mundo isso existir. Por exemplo, em Portugal as palavras aloquete e cadeado são mais usadas consoantes estamos no Norte ou no Sul. Porém, existem as duas e depois de um pequeno sorriso, entendemos o que elas significam. Chamam-se a isto os localismos ou regionalismos, que são uma parte da nossa língua. Com certeza que se tiver de ser, me habituarei a escrever certas palavras das duas formas, mas não consigo entender porque é tão importante tirar o H da palavra humidade. Não traz nada de novo... Escreverei desta forma e espero ser entendido pelos meus amigos brasileiros, como eles devem escrever como sempre escreveram e podem ter a certeza que serão entendidos por mim! É que eu sou a favor da diversidade, ou como diria Ana Carolina, da Unimultiplicidade...
E como começo de caminho
quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho
a casa da humanidade...
Assim vai o mundo...
E como começo de caminho
quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho
a casa da humanidade...
Assim vai o mundo...
terça-feira, novembro 27, 2007
O mundo de Sebastião...
Há fotografias que convidam a textos maravilhosos... Tenho pena de estar numa fase de inspiração... Porém, tenho sorte... As fotos de Sebastião Salgado são tão fortes, que nem precisam de muitas palavras...
Nas regiões mais altas do Equador, peles de carneiro são usadas como proteção contra o frio e a umidade. Atillo, Equador, 1982.
Assim vai o mundo...
segunda-feira, novembro 26, 2007
O mundo...
Estou esvaído de ideias... Voltarei... Deixo música...Bela versão do David Fonseca da música Rocket Man...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, novembro 23, 2007
O mundo incorrigível...
O melhor convidado até agora dos Incorrigíveis... Este miúdo tem piada e as imitações são fantásticas...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, novembro 22, 2007
quarta-feira, novembro 21, 2007
O mundo do não desporto...
O pólo aquático na Madeira joga-se fora da piscina e sem bola. É no mínimo uma vergonha o que acontece nestas imagens...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
terça-feira, novembro 20, 2007
O mundo do humor...
Hoje como não dormi por causa de uma gastroenterite, entendo muito bem o que o Bruno quer dizer....
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, novembro 19, 2007
O mundo da música...
Estou com uma das minhas músicas favoritas na cabeça e a culpa é deste senhor...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, novembro 16, 2007
O mundo das prendas...
Para as meninas, ou para os meninos que queiram oferecer às meninas, aqui vão três sites com belas propostas...
http://www.xanalana.pt.vc/
http://umbrincoabrincar.blogspot.com
http://www.yoursweetsymphony.blogspot.com/
Assim vai o mundo...
http://www.xanalana.pt.vc/
http://umbrincoabrincar.blogspot.com
http://www.yoursweetsymphony.blogspot.com/
Assim vai o mundo...
O mundo...
Enviaram-me isto por mail:
No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:
Quantos rins nós temos?
Quatro! Responde o aluno.
Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que têm prazer em gozar
sobre os erros dos alunos.
Traga um molho de feno, pois temos um asno na sala - ordena o professor ao
seu auxiliar.
E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era,o
humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o
'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso
mestre:
O senhor perguntou-em quantos rins "nós temos".
"Nós" temos quatro: dois meus e dois seus. Tenha um bom apetite e
delicie-se com o feno.
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!
Ás vezes as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou acreditarem
que o tem,acham-se no direito de subestimar os outros...
E haja feno!!
Assim vai o mundo...
No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:
Quantos rins nós temos?
Quatro! Responde o aluno.
Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que têm prazer em gozar
sobre os erros dos alunos.
Traga um molho de feno, pois temos um asno na sala - ordena o professor ao
seu auxiliar.
E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era,o
humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o
'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso
mestre:
O senhor perguntou-em quantos rins "nós temos".
"Nós" temos quatro: dois meus e dois seus. Tenha um bom apetite e
delicie-se com o feno.
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!
Ás vezes as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou acreditarem
que o tem,acham-se no direito de subestimar os outros...
E haja feno!!
Assim vai o mundo...
quinta-feira, novembro 15, 2007
O mundo do humor...
O Herman juntou-se a falar sobre a terapeuta...
PS- Sinceramente há nomes na lista final que nunca pensei que fossem homossexuais! E que pelo facto de saber em nada vai alterar o que achava deles...
Assim vai o mundo...
PS- Sinceramente há nomes na lista final que nunca pensei que fossem homossexuais! E que pelo facto de saber em nada vai alterar o que achava deles...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, novembro 14, 2007
O mundo do cinema...
Há dias vi o filme "O Último Rei da Escócia" e teci vários elogios. Inclusivamente disse que Forrest Whitaker ganhou muito bem o Óscar de Melhor Actor. Pois bem, hoje vi o magnífico Diamante de Sangue - Blood Diamond. Um filme sobre o tráfico de diamantes na Serra Leoa, mas que também aborda o problemas das guerras fraticidas e envonvência das crianças-soldado. É um filme enorme mas cujos minutos vão passando com uma facilidade de quem está a ver um estória muito bem contada. Devo dizer que Leonardo DiCaprio faz um papel fantástico e também merecia o Óscar, Djimon Hounsou é enorme e merecia o Óscar de Melhor Actor Secundário e Jennifer Connely está belíssima como sempre...
Assim vai o Mundo...
Assim vai o Mundo...
O Mundo Salgado...
terça-feira, novembro 13, 2007
O mundo do humor...
Costumo usar os vídeos dos Incorrigíveis para divertir as pessoas que passam aqui. Mas desta vez, o Bruno pegou numa opinião que me deixou boquiaberto e desmontou-a através do humor. É de facto grave que uma terapeuta familiar de 46 anos possa dizer que: "A homosexualidade é um complexo, um transtorno da identidade sexual. É uma doença e tem recuperação.". Alguém que deve ter qualificações nesta área nunca pode dizer uma barbaridade destas. Chamar aos homosexuais doentes já o fazia Hitler e outras personalidades com problemas mentais! Enquanto não entendermos que ser homosexualidade é uma tendência perfeitamente normal, excepto o facto de ser minoritária, iremos cair em actos de intolerância e, pior, de marginalização. Mas o Bruno consegue desmontar esta ignomínia melhor que eu...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, novembro 12, 2007
O mundo hispanico...
Quem me conhece sabe que tenho simpatia por muitos governos sul-americanos de esquerda. Mas o comportamento de Hugo Chavez teve uma resposta à altura por parte de José Luis Zapatero. Já o Rei de Espanha, acho que já tinha ouvido demais e teve um desabafo...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, novembro 09, 2007
O mundo da História...
Falemos de algumas curiosidades históricas...
Quando se visita o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o
sumptuoso palácio não tem casas de banho.
Na Idade Média, não existiam dentífricos ou escovas de dentes,
perfumes, desodorizantes, muito menos papel higiénico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para
1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não
está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias
(que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes
íntimas, já que não havia higiene).
Não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e a quase
inexistência de água canalizada.
O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham
empregados para os abanar, para dissipar o mau cheiro que o corpo e
boca exalavam, além de, também, espantar os insectos.
Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos
que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso
sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não
existia WC.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para
eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano
era tomado em Maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era
tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas
carregavam ramos de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau
cheiro. Daí termos Maio como o "mês das noivas" e a origem do "ramo de noiva" explicada.
Os banhos eram tomados numa única banheira enorme, cheia de água
quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na
água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem
de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os
bebés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a
água da banheira já estava tão suja que era possível "perder" um bebé
lá dentro.É por isso que existe a expressão em inglês " don't throw the baby out
with the bath water ", ou seja, literalmente, "não despeje o bebé
juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais
apressadinhos.
O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os
sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e
besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a saltarem para o chão. Assim, a expressão "está a chover a potes " tem seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (chovem gatos e cães).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada ( lembremo-nos de que os hábitos higiénicos da época eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. Essa
combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" ( numa espécie de
narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de
estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e,
assim, recolhia o corpo e preparava o enterro.O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
Em Inglaterra, alguns anos após um cadáver ser enterrado, os caixões
eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo
utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na
verdade, tinha sido enterrado vivo. Surgiu, assim, a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o
sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo sino", expressão usada
por nós até os dias de hoje.
Assim ia o mundo...
Quando se visita o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o
sumptuoso palácio não tem casas de banho.
Na Idade Média, não existiam dentífricos ou escovas de dentes,
perfumes, desodorizantes, muito menos papel higiénico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para
1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não
está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias
(que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes
íntimas, já que não havia higiene).
Não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e a quase
inexistência de água canalizada.
O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham
empregados para os abanar, para dissipar o mau cheiro que o corpo e
boca exalavam, além de, também, espantar os insectos.
Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos
que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso
sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não
existia WC.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para
eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano
era tomado em Maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era
tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas
carregavam ramos de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau
cheiro. Daí termos Maio como o "mês das noivas" e a origem do "ramo de noiva" explicada.
Os banhos eram tomados numa única banheira enorme, cheia de água
quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na
água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem
de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os
bebés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a
água da banheira já estava tão suja que era possível "perder" um bebé
lá dentro.É por isso que existe a expressão em inglês " don't throw the baby out
with the bath water ", ou seja, literalmente, "não despeje o bebé
juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais
apressadinhos.
O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os
sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e
besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a saltarem para o chão. Assim, a expressão "está a chover a potes " tem seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (chovem gatos e cães).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada ( lembremo-nos de que os hábitos higiénicos da época eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. Essa
combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" ( numa espécie de
narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de
estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e,
assim, recolhia o corpo e preparava o enterro.O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
Em Inglaterra, alguns anos após um cadáver ser enterrado, os caixões
eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo
utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na
verdade, tinha sido enterrado vivo. Surgiu, assim, a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o
sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo sino", expressão usada
por nós até os dias de hoje.
Assim ia o mundo...
quinta-feira, novembro 08, 2007
O mundo incorrigível...
Adoro ver:
O RAP a discorrer sobre telemóveis:
O Bruno na sua saga sobre Sintra:
O Zé Diogo a passear por Lisboa vestido de ciclista:
Assim se ri o Mundo...
O RAP a discorrer sobre telemóveis:
O Bruno na sua saga sobre Sintra:
O Zé Diogo a passear por Lisboa vestido de ciclista:
Assim se ri o Mundo...
quarta-feira, novembro 07, 2007
O mundo de Sebastião...
Começa hoje uma viagem em que o guia não sou eu, mas Sebastião Salgado...
Antes de enterrá-lo, o corpo é retirado do caixão. O caixão será usado novamente. Juazeiro do Norte, Brasil, 1981.
"Em vista da profunda pobreza, as igrejas da região de Oaxaca conceberam um serviço criativo: o aluguel de caixões para o velório e o cortejo dos mortos. Ao ser enterrado, o corpo é retirado do caixão, que assim será reutilizado infinitamente."
Sebastião Salgado
Assim vai o mundo...
Antes de enterrá-lo, o corpo é retirado do caixão. O caixão será usado novamente. Juazeiro do Norte, Brasil, 1981.
"Em vista da profunda pobreza, as igrejas da região de Oaxaca conceberam um serviço criativo: o aluguel de caixões para o velório e o cortejo dos mortos. Ao ser enterrado, o corpo é retirado do caixão, que assim será reutilizado infinitamente."
Sebastião Salgado
Assim vai o mundo...
terça-feira, novembro 06, 2007
O mundo da Fotografia...
Há dias no Expresso vinha este texto de Francisco Sousa Tavares:
Desde muito novo que sou um apaixonado pela fotografia de reportagem e por isso não admira que, muito cedo também, tenha tomado contacto com a obra do brasileiro Sebastião Salgado, assim que, a partir de Paris, ele começou o seu trabalho de "freelancer" na agência Sygma. Continuei a segui-lo na Gamma e, mais tarde, quando ele se mudou para a Magnum, passando a integrar o catálogo de referência dessa extraordinária cooperativa de "photo-reporters", cuja história se confunde com a da segunda metade do século XX. Enquanto director da extinta e (para mim) saudosa revista 'Grande Reportagem', tinha conseguido estabelecer um acordo de exclusividade com a Magnum para Portugal, na vigência do qual julgo que me terão passado pelas mãos todas as fotografias que Sebastião Salgado fez nesses anos e que estavam disponíveis para publicação.
Por dever de ofício, eu seguia então, de forma permanente, as deambulações de vários "freelancers" internacionais, alguns dos quais colaboradores permanentes da 'GR'. Sabia quando iam partir para algum lado, que trabalho iriam fazer, quando se esperava que regressassem e quando é que o resultado das suas viagens estaria disponível para negociação. A alguns comprava o trabalho 'no escuro', bastando que eles me telefonassem a dizer "vou para Angola" ou "vou para a Etiópia". Assim, fui seguindo também os passos de Sebastião Salgado e atento ao seu trabalho, que, todavia, nunca me impressionou sobremaneira. Não sei explicar bem, mas havia naquele "désarroi" permanente do seu trabalho alguma coisa que me parecia demasiado óbvia ou demasiado redutora. A miséria é sempre mais fotogénica e mais 'reportável' do que o seu oposto, assim como o preto e branco serve melhor essa causa do que a fotografia de cor. Parecia-me, talvez injustamente, que o caminho que Salgado tinha escolhido era o mais fácil e, em certo sentido, demagógico, para quem buscasse uma visão compreensiva do mundo, e não apenas uma visão fragmentada e politicamente predeterminada. Quando começou a publicar os seus trabalhos sobre a terra e os sem-terra, Salgado era já um ícone da 'esquerda fotográfica' - uma noção absurda, em si mesma. Não que um fotógrafo, como qualquer jornalista ou qualquer testemunha, não possa ter causas, mas essa visão não pode ser restrita, sob pena de ser infiel: não é possível tapar o olho direito e mostrar apenas o que vê o olho esquerdo. Quando, nos anos 90, ele publicou o seu trabalho sobre o exército de formigas humanas da Serra Pelada, por exemplo, não havia nada de falso naquelas imagens bíblicas, a preto e branco, dos mineiros cobertos de lama a esgravatarem as encostas da serra em busca da pepita de ouro que pudesse resgatá-los para sempre da miséria. E, todavia, eu tinha lá estado também, tinha visto, fotografado e filmado as mesmas imagens, mas também vira outras coisas para além delas e que não se viam nas imagens de Sebastião Salgado: havia cor no ambiente, apesar do aparente tom cinzento e uniforme da lama que tudo envolvia; havia sorrisos e expressões de alegria, apesar da dureza daquela vida; e não havia apenas a miséria humana e o desespero, havia também caras de dignidade e de esperança.
Sebastião Salgado acaba de lançar agora em Portugal o seu livro 'África', resumindo o trabalho de trinta anos de fotografia no continente negro, com textos de apoio do moçambicano Mia Couto. O livro (perdoe-se-me a declaração, que seria ridícula se não fosse estritamente pessoal), sepultou todas as minhas dúvidas acumuladas nestes anos e resgatou a meus olhos um trabalho que, até aqui, tinha tido a presunção de achar incoerente. A África que Sebastião Salgado nos mostra é a mais bela e a mais terrível homenagem a esse continente belo e terrível.
O início do livro, com o deserto da Namíbia, Skelleton Coast e a aproximação à região dos Grandes Lagos, funciona como se fosse uma espécie de prefácio primordial: "vejam que bonito que isto é!". Tem algumas fotografias lindíssimas mas já outros tinham feito antes e melhor, como Peter Beard, e não seria por aí que Salgado conseguiria a diferença. As primeiras imagens 'humanas' são também de esperança e de descoberta: Moçambique depois da independência, refugiados de guerra que voltam à sua Pátria, mulheres que fazem penteados para o regresso ou uma deslumbrante fotografia de uma família que observa a cabana onde viveu no exílio e a que pegou fogo simbolicamente, a arder, enquanto os seus membros se preparam para iniciar a caminhada de regresso à terra que haviam deixado para trás.
E fim de tréguas. O resto do livro é um roteiro de uma violência por vezes insustentável sobre estes trinta últimos anos que marcaram a ferro e fogo a história de África. É uma viagem terrível às profundezas do Mal, ao mais fundo da bestialidade humana, à mais devastadora doença dos tempos modernos, que é, como diz o Fernando Nobre, a indiferença. Esta África que as fotografias de Salgado nos mostram é de uma crueldade e de uma beleza insuportáveis - tão mais insuportável quanto é bela. No meio das imagens da miséria-limite das povoações exterminadas pelas guerras, pelos massacres, pelas doenças e pela fome, lá estão também outras lindíssimas de embondeiros curvados à passagem do vento e das catástrofes, como estátuas nuas da tragédia, a poeira levantada pelos rebanhos esqueléticos à luz do pôr-do-sol, e mulheres lindas e sensuais segurando crianças de olhares deslumbrantes e tão tristes que custa a crer que a condição humana suporte e crie tanta tristeza. Entre todas, há uma imagem que eu, se fosse crente ou dirigente, mandaria expor em todas as igrejas e templos do mundo, em todos os fóruns onde se discutem os destinos da humanidade e em todas as sedes das multinacionais que acumulam fortunas a negociar com os governos corruptos de África: é a imagem de um pai, absolutamente esquelético mas com uma expressão de dignidade e de dever que eu nunca vi em ninguém, carregando ao colo a pele e os ossos de um filho, chegando a um campo de refugiados no Sudão, depois de ter atravessado todo o deserto desde a Etiópia, em busca de auxílio.
Disse-me um compatriota brasileiro de Sebastião Salgado que "a vida já é tão triste, que não é preciso ainda ter de levar com as fotografias do Salgado!". Sorte a dele - pode passar adiante sem ter olhado para este livro! É sempre possível dizer que não se viu, não se soube de nada. Eu, infelizmente, vi.
Pois bem, também eu gosto muito de Fotografia. Assim mesmo, com letra maiúscula e no singular. Como deve ser uma arte. Sebastião Salgado é o meu fotógrafo de eleição. Talvez pelo preto e branco, talvez pela marginalidade dos temas. Sei que irei comprar o livro anunciado no texto. E a partir de hoje, postarei mais fotos dele nos meus blogs...
Assim vai o mundo...
Desde muito novo que sou um apaixonado pela fotografia de reportagem e por isso não admira que, muito cedo também, tenha tomado contacto com a obra do brasileiro Sebastião Salgado, assim que, a partir de Paris, ele começou o seu trabalho de "freelancer" na agência Sygma. Continuei a segui-lo na Gamma e, mais tarde, quando ele se mudou para a Magnum, passando a integrar o catálogo de referência dessa extraordinária cooperativa de "photo-reporters", cuja história se confunde com a da segunda metade do século XX. Enquanto director da extinta e (para mim) saudosa revista 'Grande Reportagem', tinha conseguido estabelecer um acordo de exclusividade com a Magnum para Portugal, na vigência do qual julgo que me terão passado pelas mãos todas as fotografias que Sebastião Salgado fez nesses anos e que estavam disponíveis para publicação.
Por dever de ofício, eu seguia então, de forma permanente, as deambulações de vários "freelancers" internacionais, alguns dos quais colaboradores permanentes da 'GR'. Sabia quando iam partir para algum lado, que trabalho iriam fazer, quando se esperava que regressassem e quando é que o resultado das suas viagens estaria disponível para negociação. A alguns comprava o trabalho 'no escuro', bastando que eles me telefonassem a dizer "vou para Angola" ou "vou para a Etiópia". Assim, fui seguindo também os passos de Sebastião Salgado e atento ao seu trabalho, que, todavia, nunca me impressionou sobremaneira. Não sei explicar bem, mas havia naquele "désarroi" permanente do seu trabalho alguma coisa que me parecia demasiado óbvia ou demasiado redutora. A miséria é sempre mais fotogénica e mais 'reportável' do que o seu oposto, assim como o preto e branco serve melhor essa causa do que a fotografia de cor. Parecia-me, talvez injustamente, que o caminho que Salgado tinha escolhido era o mais fácil e, em certo sentido, demagógico, para quem buscasse uma visão compreensiva do mundo, e não apenas uma visão fragmentada e politicamente predeterminada. Quando começou a publicar os seus trabalhos sobre a terra e os sem-terra, Salgado era já um ícone da 'esquerda fotográfica' - uma noção absurda, em si mesma. Não que um fotógrafo, como qualquer jornalista ou qualquer testemunha, não possa ter causas, mas essa visão não pode ser restrita, sob pena de ser infiel: não é possível tapar o olho direito e mostrar apenas o que vê o olho esquerdo. Quando, nos anos 90, ele publicou o seu trabalho sobre o exército de formigas humanas da Serra Pelada, por exemplo, não havia nada de falso naquelas imagens bíblicas, a preto e branco, dos mineiros cobertos de lama a esgravatarem as encostas da serra em busca da pepita de ouro que pudesse resgatá-los para sempre da miséria. E, todavia, eu tinha lá estado também, tinha visto, fotografado e filmado as mesmas imagens, mas também vira outras coisas para além delas e que não se viam nas imagens de Sebastião Salgado: havia cor no ambiente, apesar do aparente tom cinzento e uniforme da lama que tudo envolvia; havia sorrisos e expressões de alegria, apesar da dureza daquela vida; e não havia apenas a miséria humana e o desespero, havia também caras de dignidade e de esperança.
Sebastião Salgado acaba de lançar agora em Portugal o seu livro 'África', resumindo o trabalho de trinta anos de fotografia no continente negro, com textos de apoio do moçambicano Mia Couto. O livro (perdoe-se-me a declaração, que seria ridícula se não fosse estritamente pessoal), sepultou todas as minhas dúvidas acumuladas nestes anos e resgatou a meus olhos um trabalho que, até aqui, tinha tido a presunção de achar incoerente. A África que Sebastião Salgado nos mostra é a mais bela e a mais terrível homenagem a esse continente belo e terrível.
O início do livro, com o deserto da Namíbia, Skelleton Coast e a aproximação à região dos Grandes Lagos, funciona como se fosse uma espécie de prefácio primordial: "vejam que bonito que isto é!". Tem algumas fotografias lindíssimas mas já outros tinham feito antes e melhor, como Peter Beard, e não seria por aí que Salgado conseguiria a diferença. As primeiras imagens 'humanas' são também de esperança e de descoberta: Moçambique depois da independência, refugiados de guerra que voltam à sua Pátria, mulheres que fazem penteados para o regresso ou uma deslumbrante fotografia de uma família que observa a cabana onde viveu no exílio e a que pegou fogo simbolicamente, a arder, enquanto os seus membros se preparam para iniciar a caminhada de regresso à terra que haviam deixado para trás.
E fim de tréguas. O resto do livro é um roteiro de uma violência por vezes insustentável sobre estes trinta últimos anos que marcaram a ferro e fogo a história de África. É uma viagem terrível às profundezas do Mal, ao mais fundo da bestialidade humana, à mais devastadora doença dos tempos modernos, que é, como diz o Fernando Nobre, a indiferença. Esta África que as fotografias de Salgado nos mostram é de uma crueldade e de uma beleza insuportáveis - tão mais insuportável quanto é bela. No meio das imagens da miséria-limite das povoações exterminadas pelas guerras, pelos massacres, pelas doenças e pela fome, lá estão também outras lindíssimas de embondeiros curvados à passagem do vento e das catástrofes, como estátuas nuas da tragédia, a poeira levantada pelos rebanhos esqueléticos à luz do pôr-do-sol, e mulheres lindas e sensuais segurando crianças de olhares deslumbrantes e tão tristes que custa a crer que a condição humana suporte e crie tanta tristeza. Entre todas, há uma imagem que eu, se fosse crente ou dirigente, mandaria expor em todas as igrejas e templos do mundo, em todos os fóruns onde se discutem os destinos da humanidade e em todas as sedes das multinacionais que acumulam fortunas a negociar com os governos corruptos de África: é a imagem de um pai, absolutamente esquelético mas com uma expressão de dignidade e de dever que eu nunca vi em ninguém, carregando ao colo a pele e os ossos de um filho, chegando a um campo de refugiados no Sudão, depois de ter atravessado todo o deserto desde a Etiópia, em busca de auxílio.
Disse-me um compatriota brasileiro de Sebastião Salgado que "a vida já é tão triste, que não é preciso ainda ter de levar com as fotografias do Salgado!". Sorte a dele - pode passar adiante sem ter olhado para este livro! É sempre possível dizer que não se viu, não se soube de nada. Eu, infelizmente, vi.
Pois bem, também eu gosto muito de Fotografia. Assim mesmo, com letra maiúscula e no singular. Como deve ser uma arte. Sebastião Salgado é o meu fotógrafo de eleição. Talvez pelo preto e branco, talvez pela marginalidade dos temas. Sei que irei comprar o livro anunciado no texto. E a partir de hoje, postarei mais fotos dele nos meus blogs...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, novembro 05, 2007
O mundo dos livros...
Nem sabia que o meu Jorge tinha escrito um novo livro. Pois bem, chama-se O dom e foi devorado numa tarde pela minha pessoa. É um novo estilo em que o Jorge se mete, mas ainda assim com grande qualidade que ele experimenta este divertimento (nas palavras do próprio). Uma reflexão sobre o que acreditamos ou deixamos de acreditar. Leiam e apreciem...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
domingo, novembro 04, 2007
O mundo do humor...
De volta depois de uns dias de pausa... Deixo-vos o incorrigível Bruno...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
terça-feira, outubro 30, 2007
O mundo da blogosfera II...
Concordo com o Pedrinho! A entrevista de Rogério Samora na Tabu de Sábado é nua e crua... Como eu prefiro as coisas...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da educação...
Isto de os exames do 12º ano não abordarem Gil Vicente, Eça, Garrett ou Cesário Verde é de uma pobreza de ideias inconcebível...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da blogosfera...
Eh pa, que bela notícia do El Pays, dada pelo meu homónimo! A saber:
«Insultos, comentarios ofensivos o incluso publicidad engañosa. Mensajes que buscan intencionadamente provocar la reacción del autor del blog o de los otros comentaristas. Son los llamados troll, y buscan desde divertirse hasta molestar al blogger o desviar la discusión que se está manteniendo. El mundo blog, el universo que ha permitido a millones de personas compartir opiniones, aportar datos o explicar sus vivencias personales, empieza a mostrar su lado más vulnerable. Los casos de juicios por injurias, acoso, problemas empresariales aireados, empiezan a proliferar. Y la impunidad de la que se ha gozado hasta ahora empieza a resquebrajarse.»
Assim irá melhor o mundo...
«Insultos, comentarios ofensivos o incluso publicidad engañosa. Mensajes que buscan intencionadamente provocar la reacción del autor del blog o de los otros comentaristas. Son los llamados troll, y buscan desde divertirse hasta molestar al blogger o desviar la discusión que se está manteniendo. El mundo blog, el universo que ha permitido a millones de personas compartir opiniones, aportar datos o explicar sus vivencias personales, empieza a mostrar su lado más vulnerable. Los casos de juicios por injurias, acoso, problemas empresariales aireados, empiezan a proliferar. Y la impunidad de la que se ha gozado hasta ahora empieza a resquebrajarse.»
Assim irá melhor o mundo...
segunda-feira, outubro 29, 2007
sábado, outubro 27, 2007
O mundo dos amigos...
O meu melhor amigo (ou se calhar devo dizer, aquele que reúne mais caracteristicas da palavra amigo) faz anos hoje... Ele sabe e eu sei que sempre que tiver em baixo, estaremos aqui...
Groove Armada
My Friend
Groove Armada
My Friend
sexta-feira, outubro 26, 2007
O mundo das crianças..
Fabuloso e delicioso...
"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo."
Luís, 13 anos
"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez."
Pedro, 9 anos
"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te."
Sara, 12 anos
"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também."
João, 10 anos
"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida."
Gonçalo, 11 anos
"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados."
André, 12 anos
"Quantos mais erros faço, mais esperta fico." Inês, 8 anos
"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem."
Rita, 10 anos
"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas, é porque são importantes."
Diogo, 10 anos
"Não sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares."
João, 9 anos, sobre atracção fatal
"Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa."
Helena, 8 anos, sobre atracção fatal
"Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraída por outra que também tenha sardas."
André, 6 anos
"Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade já não precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa."
Júlia, 8 anos, sobre a idade certa para casar
"Eu vou-me casar assim que sair do infantário."
Tomás, 5 anos, sobre a idade certa para casar
"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida."
Catarina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar
"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas."
Lina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar
"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas."
Eva, 8 anos
"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar."
Tomás, 7 anos, sobre como manter uma relação
"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!"
Ricardo, 8 anos sobre como manter uma relação
"Pôr o lixo lá fora todos os dias."
Guilherme, 5 anos, sobre como manter uma relação
"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade."
Pedro, 9 anos, sobre como manter uma relação
"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo."
Ricardo, 7 anos, sobre a beleza física
"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé."
Manuel, 8 anos, sobre tácticas infalíveis
"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar."
Bernardo, 9 anos, sobre tácticas infalíveis
"Eu gosto de hambúrgueres e também gosto de ti."
Luís, 6 anos
"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor."
Carla, 9 anos
"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!"
Guilherme, 8 anos, sobre o amor
"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados."
Ana, 6 anos, sobre o amor
"O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me."
Nuno, 8 anos, sobre o amor
"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia."
Fábio, 9 anos, sobre o amor
"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo."
Luís, 13 anos
"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez."
Pedro, 9 anos
"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te."
Sara, 12 anos
"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também."
João, 10 anos
"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida."
Gonçalo, 11 anos
"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados."
André, 12 anos
"Quantos mais erros faço, mais esperta fico." Inês, 8 anos
"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem."
Rita, 10 anos
"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas, é porque são importantes."
Diogo, 10 anos
"Não sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares."
João, 9 anos, sobre atracção fatal
"Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa."
Helena, 8 anos, sobre atracção fatal
"Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraída por outra que também tenha sardas."
André, 6 anos
"Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade já não precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa."
Júlia, 8 anos, sobre a idade certa para casar
"Eu vou-me casar assim que sair do infantário."
Tomás, 5 anos, sobre a idade certa para casar
"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida."
Catarina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar
"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas."
Lina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar
"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas."
Eva, 8 anos
"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar."
Tomás, 7 anos, sobre como manter uma relação
"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!"
Ricardo, 8 anos sobre como manter uma relação
"Pôr o lixo lá fora todos os dias."
Guilherme, 5 anos, sobre como manter uma relação
"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade."
Pedro, 9 anos, sobre como manter uma relação
"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo."
Ricardo, 7 anos, sobre a beleza física
"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé."
Manuel, 8 anos, sobre tácticas infalíveis
"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar."
Bernardo, 9 anos, sobre tácticas infalíveis
"Eu gosto de hambúrgueres e também gosto de ti."
Luís, 6 anos
"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor."
Carla, 9 anos
"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!"
Guilherme, 8 anos, sobre o amor
"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados."
Ana, 6 anos, sobre o amor
"O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me."
Nuno, 8 anos, sobre o amor
"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia."
Fábio, 9 anos, sobre o amor
quinta-feira, outubro 25, 2007
O mundo dos desafios...
A bela Carla pediu-me para falar sobre o porquê da escrita...
A escrita é de facto muito importante para mim. Mesmo antes de me aventurar na escrita, havia a escrita dos outros que devorei desde cedo. A literatura descreve a realidade e inventa mil outras realidades. Já vi o mundo pelos olhos de muitos escritores. Até que decidi descrever o mundo pela minha mão. Primeiro com pequenos textos, depois com textos sobre os meus sentimentos e finalmente a minha visão sobre o que se passa no mundo. Passou a ser o meu Mundo, o da escrita...
Sempre preferi ouvir mais que falar, mas na escrita não me refreio. Ver a forma como a tinta vai preenchendo as páginas em branco, enche-me a alma. São palavras que ficarão para sempre. Algumas sobreviverão a mim. Ficarão como legado para quem vem depois de mim. E esta é a principal razão de gostar da escrita.
Assim vai o mundo...
A escrita é de facto muito importante para mim. Mesmo antes de me aventurar na escrita, havia a escrita dos outros que devorei desde cedo. A literatura descreve a realidade e inventa mil outras realidades. Já vi o mundo pelos olhos de muitos escritores. Até que decidi descrever o mundo pela minha mão. Primeiro com pequenos textos, depois com textos sobre os meus sentimentos e finalmente a minha visão sobre o que se passa no mundo. Passou a ser o meu Mundo, o da escrita...
Sempre preferi ouvir mais que falar, mas na escrita não me refreio. Ver a forma como a tinta vai preenchendo as páginas em branco, enche-me a alma. São palavras que ficarão para sempre. Algumas sobreviverão a mim. Ficarão como legado para quem vem depois de mim. E esta é a principal razão de gostar da escrita.
Assim vai o mundo...
quarta-feira, outubro 24, 2007
O mundo do cinema...
Vi ontem o fantástico Last King of Scotland! O retrato de Idi Amin que Forest Whitaker construiu merece inteiramente o Oscar que recebeu... A interpretação de um típico lider africano, que surge de um golpe de Estado comemorado pelo povo e que acaba a por matar 300 mil ugandeses é fabulosa. Aconselho a toda a gente este filme! Uma pequena amostra da realidade do continente mais puro e sangrento do mundo...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
terça-feira, outubro 23, 2007
O mundo...
AS- Este post contém imagens brutais... Se são sensíveis não abram o primeiro video...
O vídeo chocante que está abaixo representa cenas de apedrejamento até à morte de uma rapariga de 17 anos, no Iraque, cuja família é Yezidi (uma religião pré-islâmica). O "pecado" desta rapariga foi ter-se apaixonado por um rapaz muçulmano e ter-se supostamente convertido à religião muçulmana.
Um jovem espanhol agride uma menor equatoriana, apenas porque olhou para ele...
Ora bem depois de ver o quanto o mundo anda mal, lembrei-me deste senhor...
I am happy to join with you today in what will go down in history as the greatest demonstration for freedom in the history of our nation.
Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.
But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languishing in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. So we have come here today to dramatize a shameful condition.
In a sense we have come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the unalienable rights of life, liberty, and the pursuit of happiness.
It is obvious today that America has defaulted on this promissory note insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check which has come back marked "insufficient funds." But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. So we have come to cash this check — a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice. We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quick sands of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.
It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. Those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. There will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.
But there is something that I must say to my people who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice. In the process of gaining our rightful place we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred.
We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force. The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny and their freedom is inextricably bound to our freedom. We cannot walk alone.
As we walk, we must make the pledge that we shall march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied, as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We can never be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.
I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. Some of you have come from areas where your quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive.
Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed. Let us not wallow in the valley of despair.
I say to you today, my friends, so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal."
I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.
I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.
I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.
I have a dream today.
I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of interposition and nullification; one day right there in Alabama, little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.
I have a dream today.
I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.
This is our hope. This is the faith that I go back to the South with. With this faith we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.
This will be the day when all of God's children will be able to sing with a new meaning, "My country, 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my fathers died, land of the pilgrim's pride, from every mountainside, let freedom ring."
And if America is to be a great nation this must become true. So let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire. Let freedom ring from the mighty mountains of New York. Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania!
Let freedom ring from the snowcapped Rockies of Colorado!
Let freedom ring from the curvaceous slopes of California!
But not only that; let freedom ring from Stone Mountain of Georgia!
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee!
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi. From every mountainside, let freedom ring.
And when this happens, When we allow freedom to ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual, "Free at last! free at last! thank God Almighty, we are free at last!"
Assim vai o mundo...
O vídeo chocante que está abaixo representa cenas de apedrejamento até à morte de uma rapariga de 17 anos, no Iraque, cuja família é Yezidi (uma religião pré-islâmica). O "pecado" desta rapariga foi ter-se apaixonado por um rapaz muçulmano e ter-se supostamente convertido à religião muçulmana.
Um jovem espanhol agride uma menor equatoriana, apenas porque olhou para ele...
Ora bem depois de ver o quanto o mundo anda mal, lembrei-me deste senhor...
I am happy to join with you today in what will go down in history as the greatest demonstration for freedom in the history of our nation.
Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.
But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languishing in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. So we have come here today to dramatize a shameful condition.
In a sense we have come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the unalienable rights of life, liberty, and the pursuit of happiness.
It is obvious today that America has defaulted on this promissory note insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check which has come back marked "insufficient funds." But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. So we have come to cash this check — a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice. We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quick sands of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.
It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. Those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. There will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.
But there is something that I must say to my people who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice. In the process of gaining our rightful place we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred.
We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force. The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny and their freedom is inextricably bound to our freedom. We cannot walk alone.
As we walk, we must make the pledge that we shall march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied, as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We can never be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.
I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. Some of you have come from areas where your quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive.
Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed. Let us not wallow in the valley of despair.
I say to you today, my friends, so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal."
I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.
I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.
I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.
I have a dream today.
I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of interposition and nullification; one day right there in Alabama, little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.
I have a dream today.
I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.
This is our hope. This is the faith that I go back to the South with. With this faith we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.
This will be the day when all of God's children will be able to sing with a new meaning, "My country, 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my fathers died, land of the pilgrim's pride, from every mountainside, let freedom ring."
And if America is to be a great nation this must become true. So let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire. Let freedom ring from the mighty mountains of New York. Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania!
Let freedom ring from the snowcapped Rockies of Colorado!
Let freedom ring from the curvaceous slopes of California!
But not only that; let freedom ring from Stone Mountain of Georgia!
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee!
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi. From every mountainside, let freedom ring.
And when this happens, When we allow freedom to ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual, "Free at last! free at last! thank God Almighty, we are free at last!"
Assim vai o mundo...
O mundo do teatro...
Até dia 28 de Outubro, não percam a peça de teatro Vale o que Vale na R. Entre Paredes Nº 48 (antigo ISCAP, ESSE e ESMAE) no Porto... Vão aqui e poderão ver todos os pormenores e até alguns teasers... Vale mesmo a pena...
Assim convida o mundo...
Assim convida o mundo...
segunda-feira, outubro 22, 2007
O mundo de Cuba...
A minha viagem a Cuba teve obviamente o efeito de me aproximar daquela realidade e a estar atento ao que se passa por lá. Fidel é cada vez mais um fantasma e começa a ser importante ouvir o que o seu irmão diz. Vinha há dias no El Pais, via Courrier Internacional, um artigo sobre as mudanças na ilha. No seu discurso de 26 de Julho, Raul Castro anunciou mudanças "estruturais" e "conceptuais" para debelar os problemas económicos. Sim, porque vi com os meus olhos que aquele comunismo não traz pão, e consequentemente felicidade, aos cubanos. Uma das ideias é a de organizar reuniões e assembleias por todo o país para ouvir as queixas e opiniões de todos os cubanos. Já se ouviram opiniões sobre o estado da saúde pública, da política rural, dos transportes, dos salários baixos, enfim, os problemas que assolam um país pobre. Mas por fim um país com alguma liberdade de expressão. Não é por acaso que este trecho do discurso ("A revolução é o sentido do momento histórico, é mudar tudo o que deve ser mudado...") tem sido muito repetido. É como diz um político cubano "Se não acompanhamos as mudanças, será a História a fazê-las."...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo dos jornais...
Gostei da entrevista de Miguel Sousa Tavares ao Expresso este sábado.. Está mais tranquilo, é o próprio que o diz... Devo confessar que gostei do Equador! Gosto quando um romance representa uma época, por isso lerei o novo Rio de Flores...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
domingo, outubro 21, 2007
sábado, outubro 20, 2007
O mundo e os obstáculos...
Depois de verem isto, digam-me: não é preferível estacionar melhor??
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, outubro 19, 2007
O mundo do ténis...
Elegi o meu tenista favorito... Não só pelas qualidades como tenista mas acima de tudo como pessoa. Com um fair-play tremendo e um humor fantástico, este é Novak Djokovic...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, outubro 18, 2007
O mundo de Caetano...
Terça à noite foi vez da segunda parte da lição Caetano... Desta vez de energia e música! Incrível como um homem de 65 anos consegue dar um concerto de perto de duas horas sempre a 100 km por hora... Foi um concerto fantástico para um coliseu a abarrotar! Mulheres lindas de todas as idades, como Caetano gosta, a gritarem por esse senhor da Baía e do Mundo... Os momentos mais altos foram:
A melodiosa canção em inglês London London...
Quando parou para falar um pouco...
Antes de cantar Cucurucucu Paloma e Estranha forma de Vida (em falsete como no filme Fados)...
E finalmente quando repetiu no encore a melhor forma de dizer Amo você, ao dizer Odeio Você...
Assim vai o mundo...
A melodiosa canção em inglês London London...
Quando parou para falar um pouco...
Antes de cantar Cucurucucu Paloma e Estranha forma de Vida (em falsete como no filme Fados)...
E finalmente quando repetiu no encore a melhor forma de dizer Amo você, ao dizer Odeio Você...
Assim vai o mundo...
O mundo dos livros...
Acabei ontem o Vendedor de Passados de José Eduardo Agualusa. É um livro que se lê muito bem... Uma estória que fala de Angola mas que atravessa o mundo... Fica aqui o resumo:
Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado. Félix fabrica-lhes uma genealogia de luxo, memórias felizes, consegue-lhes os retratos dos ancestrais ilustres. A vida corre-lhe bem. Uma noite entra-lhe em casa, em Luanda, um misterioso estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer.
Assim vai o mundo...
Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado. Félix fabrica-lhes uma genealogia de luxo, memórias felizes, consegue-lhes os retratos dos ancestrais ilustres. A vida corre-lhe bem. Uma noite entra-lhe em casa, em Luanda, um misterioso estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer.
Assim vai o mundo...
terça-feira, outubro 16, 2007
segunda-feira, outubro 15, 2007
O Mundo não é chato...
Este é o título do novo livro de Caetano Veloso (uma compilação de textos seus feita por Eucanaã Ferraz e editado pela Quasi Edições). Ontem foi a apresentação do livro na Fundação de Serralves. Ora mesmo ao lado da minha casa e sendo editado pelo meu Jorge Reis-Sá, tive que dar uma saltada. Acompanhado pela BrasilAmante Joana, minha ex-colega de trabalho e amiga, estivemos a ouvir Caetano, Eucanaã e o Jorge durante perto de duas horas... Uma figura franzina, um sorriso malandro e um discurso tranquilo (não fosse ele baiano)! Esta é a caracterização que consigo fazer de Caetano. Muitos assuntos foram abordados, desde o Brasil e a sua realidade, a música popular no mundo de ontem e de hoje, a Nova Ordem Mundial e os EUA, Portugal e o seu lugar no mundo, o acordo linguístico do português, o sexo, etc, etc... Fala com a experiencia dos anos e de vida, de quem percorreu o mundo e viu muita coisa! Fala acima de tudo com uma humildade pouco modesta, que nós perdoamos imediatamente porque Caetano é Caetano. Para além de vos recomendar o livro, dei uma vista de olhos e gostei, deixo-vos aqui algumas frases que me lembro de memória da conversa de ontem:
[racialismo]Esse negócio de brancos de um lado, pretos do outro foi inventado pelos brancos. E os pretos comeram. Mas eu não como não. Sou brasileiro!
[escolhas de vida] Eu gostava muito de desenhar, ser cineasta, mas a música me pegou!
[eleições americanas] O meu candidato é Barack Obama, mas só dá Hilary. Mas qualquer um fará melhor que Bush filho. É que aquilo é..é...burrice mesmo!
[política] Eu sou de esquerda.
[Portugal] Agostinho da Silva costumava dizer:"Portugal civilizou África, civilizou Ásia, civilizou América, só falta civilizar a Europa". E é isso mesmo que eu acho!
[música] Eu disse que o Mundo estava chato quando derrubaram as estátuas de Buda no Afeganistão (...) Mas depois comecei a cantar e disse que o mundo não é chato. Eu agora me divirto é a cantar mesmo...
Pois bem, amanhã vou ver Caetano no Coliseu do Porto a fazer o que gosta: cantar... Falarei mais dele nessa altura...
Assim vai o mundo....
[racialismo]Esse negócio de brancos de um lado, pretos do outro foi inventado pelos brancos. E os pretos comeram. Mas eu não como não. Sou brasileiro!
[escolhas de vida] Eu gostava muito de desenhar, ser cineasta, mas a música me pegou!
[eleições americanas] O meu candidato é Barack Obama, mas só dá Hilary. Mas qualquer um fará melhor que Bush filho. É que aquilo é..é...burrice mesmo!
[política] Eu sou de esquerda.
[Portugal] Agostinho da Silva costumava dizer:"Portugal civilizou África, civilizou Ásia, civilizou América, só falta civilizar a Europa". E é isso mesmo que eu acho!
[música] Eu disse que o Mundo estava chato quando derrubaram as estátuas de Buda no Afeganistão (...) Mas depois comecei a cantar e disse que o mundo não é chato. Eu agora me divirto é a cantar mesmo...
Pois bem, amanhã vou ver Caetano no Coliseu do Porto a fazer o que gosta: cantar... Falarei mais dele nessa altura...
Assim vai o mundo....
sábado, outubro 13, 2007
O direito à crítica e o direito à resposta...
O meu último post sobre as minhas reservas quanto ao Nobel da Paz atribuído a Al Gore, despertou opiniões favoráveis e desfavoráveis. A uma pessoa já respondi! A outra como usou termos que considerei ofensivos (receio por muitos a tua mentalidade pequena), decidi responder aqui...
Caro Jorge,
não sei se decidiu pegar comigo por alguma razão especial ou fui apenas mais um. Segui o link do seu nick e fui dar com este belo blog que nos fala e muito bem sobre o ambiente. Ainda há poucos dias fui acusado, por mais uma pessoa que cai aqui uma primeira vez e se acha no direito de me julgar, de ter um blog demasiado protector do ambiente. Não irei procurar agora mas já falei várias vezes sobre o ambiente e sobre os crimes contra ele cometidos. No entanto o que estava em causa, aliás era o tema do post, era o prémio Nobel da Paz. Ora, não é o prémio Nobel do Planeta, nem o prémio Nobel da Causa Mais Nobre! É o da Paz. Como gosto de fundamentar bem as minhas palavras e não pura e simplesmente insultar os outros, fui buscar as palavras de Alfred Nobel (tive o cuidado de as traduzir livremente) sobre este prémio: "Este prémio procura distinguir a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz"! Ora, em boa verdade, eu já não tinha concordado com a distinção da Agência internacional de Energia Atómica (e o seu director-geral Mohamed ElBaradei) em 2005, e tão pouco com o deste ano... O trabalho efectuado por Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas é muito louvável! Alerta para um tema que todos nós nos devemos preocupar. Mas o seu a seu dono! Um Oscar de Melhor Documentário dado a "Uma Verdade Inconveniente", estou de acordo! Mas dar um Prémio Nobel da Paz é comparável a dar um Prémio Nobel da Literatura... Temos um Prémio anual que alerta para conflitos e guerras que ganham assim uma nova dimensão! Ou será que seria preferível dar este Nobel a Al Gore em 1996 e não a Ximenes Belo e Ramos Horta por causa do movimento timorense??? Seria melhor pedir ao povo de Timor para esperar mais um aninho?? E quando falo de Timor, falo da Burma, da Irlanda do Norte, das Coreias, do Irão, do Quénia, etc, etc...
Por isto tudo, meu caro Jorge, continue a lutar pelo ambiente como eu o faço (com pequenos gestos), mas como o senhor Al Gore ganha milhares de euros por conferência a favor do planeta, era escusado "roubar" este momento anual de fama em relação a outra causa! Quanto a ter-me pedido a autorização de usar as minhas palavras numa revista, peço desculpa mas recuso. Não porque tenha vergonha da minha opinião (que é minha e não influencia ninguém) mas pela forma insultuosa como tratou a minha opinião!
Cumprimentos...
Assim vai o mundo...
Caro Jorge,
não sei se decidiu pegar comigo por alguma razão especial ou fui apenas mais um. Segui o link do seu nick e fui dar com este belo blog que nos fala e muito bem sobre o ambiente. Ainda há poucos dias fui acusado, por mais uma pessoa que cai aqui uma primeira vez e se acha no direito de me julgar, de ter um blog demasiado protector do ambiente. Não irei procurar agora mas já falei várias vezes sobre o ambiente e sobre os crimes contra ele cometidos. No entanto o que estava em causa, aliás era o tema do post, era o prémio Nobel da Paz. Ora, não é o prémio Nobel do Planeta, nem o prémio Nobel da Causa Mais Nobre! É o da Paz. Como gosto de fundamentar bem as minhas palavras e não pura e simplesmente insultar os outros, fui buscar as palavras de Alfred Nobel (tive o cuidado de as traduzir livremente) sobre este prémio: "Este prémio procura distinguir a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz"! Ora, em boa verdade, eu já não tinha concordado com a distinção da Agência internacional de Energia Atómica (e o seu director-geral Mohamed ElBaradei) em 2005, e tão pouco com o deste ano... O trabalho efectuado por Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas é muito louvável! Alerta para um tema que todos nós nos devemos preocupar. Mas o seu a seu dono! Um Oscar de Melhor Documentário dado a "Uma Verdade Inconveniente", estou de acordo! Mas dar um Prémio Nobel da Paz é comparável a dar um Prémio Nobel da Literatura... Temos um Prémio anual que alerta para conflitos e guerras que ganham assim uma nova dimensão! Ou será que seria preferível dar este Nobel a Al Gore em 1996 e não a Ximenes Belo e Ramos Horta por causa do movimento timorense??? Seria melhor pedir ao povo de Timor para esperar mais um aninho?? E quando falo de Timor, falo da Burma, da Irlanda do Norte, das Coreias, do Irão, do Quénia, etc, etc...
Por isto tudo, meu caro Jorge, continue a lutar pelo ambiente como eu o faço (com pequenos gestos), mas como o senhor Al Gore ganha milhares de euros por conferência a favor do planeta, era escusado "roubar" este momento anual de fama em relação a outra causa! Quanto a ter-me pedido a autorização de usar as minhas palavras numa revista, peço desculpa mas recuso. Não porque tenha vergonha da minha opinião (que é minha e não influencia ninguém) mas pela forma insultuosa como tratou a minha opinião!
Cumprimentos...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, outubro 12, 2007
O mundo Nobel...
Tenho algumas reservas quanto à atribuição do Nobel da Paz a Al Gore e ao painel institucional que conscencializou para o problema das alterações climáticas. Não que o tema não seja vital, mas porque creio que ainda não era tempo de homenagear esta causa. A paz ainda não existe no mundo e há muitas pessoas a lutar por ela. O ambiente será um tema crucial nas próximas décadas. Este Nobel pode funcionar como alavanca mas também como meta! E isso é um perigo...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da politica...
Ao ver Evo Morales no Daily Show a ser entrevistado por Jon Stewart, só posso sentir simpatia. Um agricultor pobre, sem instrução secundária, e ainda por cima indígena, chega a ser presidentede República de um país (Bolívia). A simplicidade, humildade, simpatia e humor deste senhor é irresistível. Dá esperança a um continente que parece viver sempre entre promessas como Fidel e caudilhos como Pinochet. Vejam aqui...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, outubro 11, 2007
O mundo do cinema...
Vi ontem o filme The Queen" de Stephen Frears. Foi o filme que deu o Oscar a Helen Mirren pelo seu papel como Rainha Elizabeth II. O filme passa-se na semana após a morte da Princesa Diana, em Agosto/Setembro de 1997. Retrata as reacções, ou falta delas, da família real e do recém-eleito Tony Blair ao trágico acontecimento. O papel de Helen é magistral e nunca conseguimos decidir se sentimos simpatia ou antipatia pela monarca. Ou seja, choca-nos a frieza com que ela reage primeiramente à notícia mas, guiados pela estranha defesa que o 1º Ministro inglês faz, começamos a pouco e pouco a entender que essa forma de estar é o que a caracterizou durante 50 anos como Chefe de Estado de uma das mais poderosas nações do mundo. Chegou ao poder muito nova e conheceu 16 chefes de governo (o primeiro foi Churchill) num país que gosta de estabilidade e tradição. Teve que sobreviver e aprender a ser Estadista no melhor interesse do povo britânico. Mas a morte da "Princesa do Povo" e toda a cadeia de reacções, dentro e fora do Reino Unido, fê-la entender que talvez já não estivesse tão perto dos seus súbditos. E é aí que aparece a complexa ligação com Tony Blair. Ele tinha sido eleito há pouco, sendo um político trabalhista depois de muito tempo de governo conservador. Era apelidado de modernista, a sua mulher vista (e os comentários no filme aludem a isso) como anti-monárquica e com conselheiros (como Allistair Campbell) pouco simpáticos para com a Casa Real. Assim, ainda antes da morte de Diana, a rainha não vê a sua eleição com muito bons olhos. No entanto, durante a semana subsequente à morte, é ele que fará com que a Rainha abandone Balmoral (casa de férias) e demonstre o seu luto em Londres. O Príncipe Filipe é caracterizado como alguém amarrado às tradições (como a caça ou protocolo) e pouco ligado ao sentimento popular. A Rainha-Mãe é retratada como alguém desfasada da realidade e afastada das decisões. Carlos é visto como um medroso que tenta fazer ver à mãe que por Diana se deveria quebrar as regras. Não se sabe por remorsos de algum tipo ou por ter percebido o verdadeiro sentimento popular...
O filme intercala imagens ficcionadas com imagens reais, o que o torna mais forte. é sobretudo um filme em que temos uma personagem complexa (Rainha) e um facilitador/descomplicador de emoções (Blair). Para ver e reviver aqueles momentos...
Assim vai o mundo...
O filme intercala imagens ficcionadas com imagens reais, o que o torna mais forte. é sobretudo um filme em que temos uma personagem complexa (Rainha) e um facilitador/descomplicador de emoções (Blair). Para ver e reviver aqueles momentos...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, outubro 10, 2007
terça-feira, outubro 09, 2007
O mundo de Che...
Che Guevara morreu há 40 anos. Para sempre ficará a sua imagem de rebelde, um ícone para muitos jovens. Qualquer pessoa tem coisas boas e más. Che não era apenas aquele retrato santificado que Gael Garcia Bernal personificou nos Diários de Che Guevara. Não! Ele fuzilou ou mandou fuzilar espiões, traidores, etc. Mas quantos dos heróis de outras guerras não o fizeram? Quantos em nome do Bem ou dos Aliados não executaram sumariamente? Não se trata de analisar friamente como combatente, porque se assim for, nenhum chefe de estado de um país democrático escaparia... Muitos cubanos com quem falei na minha viagem fazem muita distinção entre Che e Fidel! Talvez que ele não tivesse tido tempo de fazer as asneiras que Fidel fez, mas dão-lhe o benefício da dúvida. Não esqueçamos que Che era argentino e no entanto foi lutando por pátrias que não eram a sua. Depois a sua formação de médico, Fidel é de direito, tornava-o mais querido aos olhos das pessoas! O facto de dar consultas grátis, o facto de andar de trasnportes públicos enquanto foi ministro, a sua própria debilidade da fortíssima asma que o tornava mais humano (ao contrário Fidel só agora parece quebrar ao avanço da idade), conferia-lhe uma aura de intocável aos olhos dos cubanos. Não de santo, mas de mito. E todos sabemos a força que um mito tem. E Fidel também o sabia. À boca pequena corre ainda o boato que não foi a CIA que o matou, mas sim o seu companheiro de luta Fidel. Não era a primeira vez nas hostes do comunismo (lembre-se Estaline e Trotski), e abriria caminho a Castro na sua cruzada... Como todos os mitos, ainda há um certo mistério da morte de Che na bruma boliviana. Talvez esta nunca chegue a ser desfeita! Porque é no mistério que os mitos vivem... Por isso ele tem direito a uma das fotos mais famosas do mundo e a uma canção que muitos conhecem...
Assim vai o mundo...
O mundo do humor/amor...
Depois de ser um amor um pouco clandestino, assumido devagar, agora já é oficial a relação entre Maria Rueff e Bruno Nogueira. No que toca às questões sentimentais desejo a melhor das sortes, no que toca às profissionais fiquem com uma amostra do que pode ser esta parceria...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, outubro 08, 2007
O mundo...
Mira acabou... De volta ao mundo real.. Ainda porei aqui umas fotos da rebaldaria...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sábado, outubro 06, 2007
O mundo...
Quinta beber... Ontem beber mais um pouco... Hoje beber mais um pouco relação a ontem.. Chama-se festas... E vou-me enterrando mais um pouco...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, outubro 04, 2007
O mundo do cinema...
Hoje estreia o filme "Fados" de Carlos Saura... Não perco dê por onde der...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da política...
Eu gosto muito do Mourinho! Mas neste caso, tenho mesmo que dar razão ao Santana... Há critérios estranhos...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, outubro 03, 2007
O mundo do humor...
Falei aqui da dificuldade do nosso Primeiro-Ministro ter dificuldade no inglês. Mas olhem que o contrário também existe...
"Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço para
dizer umas
coisas
em Português. Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:
- Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get
- Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel
Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! Is key see me do too mate! Put a keep are you
Assim vai o mundo...
"Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço para
dizer umas
coisas
em Português. Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:
- Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get
- Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel
Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! Is key see me do too mate! Put a keep are you
Assim vai o mundo...
segunda-feira, outubro 01, 2007
O Mundo...
Depois de uma pausa merecida, começa a ser altura de por a vida outra vez no play! A grande dúvida é se fico ou se vou...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, setembro 28, 2007
O mundo do humor...
Os japoneses tem os programas mais estranhos e divertidos do mundo... Duvidam? Então vejam...
Quanto aos Incorrigíveis, o Bruno e o Herman estão muito bem, o Zé Diogo melhorou, o convidado José de Pina teve alguns momentos, mas o melhor da semana foi o RAP...
Assim vai o mundo...
Quanto aos Incorrigíveis, o Bruno e o Herman estão muito bem, o Zé Diogo melhorou, o convidado José de Pina teve alguns momentos, mas o melhor da semana foi o RAP...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, setembro 27, 2007
O mundo do teatro...
E assim do nada, distraído por outras coisas, só hoje soube desta perda e das suas circunstâncias...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo dos desafios...
Pediu-me esta bela Maria para falar da minha infância.
"Ora bem, quando fiz 25 anos, decidi escrever as minhas memórias. Aconteceu depois de ter lido as auto-biografias de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marquez. Achei que devia escrever coisas que depois poderia não me lembrar. É um projecto que tem andado devagar. Cheguei já à fase da escola primária. Ou seja, percorri 5/6 anos de uma vida de 25. São as memórias mais difusas onde procuro fazer a minha génese através da minha família. Sei que falta ainda parte da infância e toda a adolescência, mas o resumo e conclusão a que posso chegar é que fui feliz. Vivi talvez a última geração tranquila. No pós-25 de Abril e antes da loucura do fim de século. Ou seja, não vivi os tumultos da Revolução (mas sim a entrada na UE) e tive tempo para gozar a infância sem a pressa que os jovens de hoje tem. Uma cidade pequena e pacata, os amigos e colegas de escola filhos de amigos e colegas de escola dos meus pais, um meio suficientemente pequeno para não ser perigoso e suficientemente grande para haver privacidade. Fiz muito desporto por relação directa com os meus pais, passei muito tempo sozinho por relação directa de ser filho único, aprendi o valor da leitura e não menosprezei a companhia da TV. Ganhei a independência da solidão sem perder a humildade da socialização. Chorei em silêncio, sorri bem alto. Não tive uma infância de ouro, mas conheci a importância de uma vida de platina..."
Assim vai o mundo...
"Ora bem, quando fiz 25 anos, decidi escrever as minhas memórias. Aconteceu depois de ter lido as auto-biografias de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marquez. Achei que devia escrever coisas que depois poderia não me lembrar. É um projecto que tem andado devagar. Cheguei já à fase da escola primária. Ou seja, percorri 5/6 anos de uma vida de 25. São as memórias mais difusas onde procuro fazer a minha génese através da minha família. Sei que falta ainda parte da infância e toda a adolescência, mas o resumo e conclusão a que posso chegar é que fui feliz. Vivi talvez a última geração tranquila. No pós-25 de Abril e antes da loucura do fim de século. Ou seja, não vivi os tumultos da Revolução (mas sim a entrada na UE) e tive tempo para gozar a infância sem a pressa que os jovens de hoje tem. Uma cidade pequena e pacata, os amigos e colegas de escola filhos de amigos e colegas de escola dos meus pais, um meio suficientemente pequeno para não ser perigoso e suficientemente grande para haver privacidade. Fiz muito desporto por relação directa com os meus pais, passei muito tempo sozinho por relação directa de ser filho único, aprendi o valor da leitura e não menosprezei a companhia da TV. Ganhei a independência da solidão sem perder a humildade da socialização. Chorei em silêncio, sorri bem alto. Não tive uma infância de ouro, mas conheci a importância de uma vida de platina..."
Assim vai o mundo...
quarta-feira, setembro 26, 2007
O mundo dos desafios...
Continuando com os desafios, foi-me pedido por esta menina que falasse sobre estar longe de quem se ama.
"É um tema fácil para mim, não porque seja agradável mas porque já o senti na pele. Não apenas por uma vez, mas várias. Fosse por condicionantes espaciais (1800 km, 350 km, etc), fosse por condicionantes temporais (ritmos de vida diferentes), ou mesmo por condicionantes sentimentais (dentro da relação, as pessoas terem tipos e intensidades diferentes). De todas me poderia queixar com conhecimento de causa. Sizer "Ah, a vida é tão injusta!" ou "Porque me tinha de acontecer logo a mim!", mas não o faço. Pura e simplesmente porque deixei há muito de me queixar do destino. Seja ele pré-destinado ou resultado do nosso livre-arbítrio, conseguirá arranjar forma de baralhar e dar de novo as cartas da vida. Amar é fácil, ter uma relação já nem tanto, amar e ter uma relação à distância é muito complicado. Lembro-me como as minhas últimas relações não funcionaram justamente por causa das distâncias que falei. Amei qualquer uma delas. Creio que teria vivido a minha vida com qualquer uma e teria sido feliz. Mas se calhar não era a altura para isso acontecer. Há quem me diga veementemente que se deve lutar contra o destino. Eu digo que não. Que se deve fazer o destino lutando por algo ou alguém. Tenho aprendido a viver a vida e o amor com serenidade mas com garra. Afinal, se a felicidade não estiver no final, que esteja no caminho que percorremos. Quanto ao resto, se o amor está longe, inventem. Escrevam-lhe, enviem flores, música, chocolates. Surpreendam-no e surpreendam-se. Só não passem a vida a queixar-se."
Assim vai o mundo...
"É um tema fácil para mim, não porque seja agradável mas porque já o senti na pele. Não apenas por uma vez, mas várias. Fosse por condicionantes espaciais (1800 km, 350 km, etc), fosse por condicionantes temporais (ritmos de vida diferentes), ou mesmo por condicionantes sentimentais (dentro da relação, as pessoas terem tipos e intensidades diferentes). De todas me poderia queixar com conhecimento de causa. Sizer "Ah, a vida é tão injusta!" ou "Porque me tinha de acontecer logo a mim!", mas não o faço. Pura e simplesmente porque deixei há muito de me queixar do destino. Seja ele pré-destinado ou resultado do nosso livre-arbítrio, conseguirá arranjar forma de baralhar e dar de novo as cartas da vida. Amar é fácil, ter uma relação já nem tanto, amar e ter uma relação à distância é muito complicado. Lembro-me como as minhas últimas relações não funcionaram justamente por causa das distâncias que falei. Amei qualquer uma delas. Creio que teria vivido a minha vida com qualquer uma e teria sido feliz. Mas se calhar não era a altura para isso acontecer. Há quem me diga veementemente que se deve lutar contra o destino. Eu digo que não. Que se deve fazer o destino lutando por algo ou alguém. Tenho aprendido a viver a vida e o amor com serenidade mas com garra. Afinal, se a felicidade não estiver no final, que esteja no caminho que percorremos. Quanto ao resto, se o amor está longe, inventem. Escrevam-lhe, enviem flores, música, chocolates. Surpreendam-no e surpreendam-se. Só não passem a vida a queixar-se."
Assim vai o mundo...
terça-feira, setembro 25, 2007
O mundo português...
A semana passada andei um pouco arredio dos jornais e telejornais, por isso só ontem soube que José Sócrates chamou "Middle West" ao Médio Oriente (em vez de Middle East) e disse "we will do my best" (em vez de we will do our best). Para mim é muito simples, se é para dar gaffes destas em inglês, prefiro que ele fale portugues. Existem tradutores para isto mesmo. Sinceramente achei uma situação ridícula.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, setembro 24, 2007
O mundo da música..
É gira, é portuguesa e canta bem... Chama-se Rita Pereira...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, setembro 21, 2007
O mundo do humor...
Desde o início desta semana há mais um belo projecto de humor na net... Chama-se Os Incorrigiveis e junta Ricardo Araújo Pereira, Bruno Nogueira, José Diogo Quintela, Herman José e um convidado semanal (esta semana Nilton). Eles tem liberdade para falarem do que quiserem, o que tem como resultado a loucura. Esta semana não achei muita piada ao Zé Diogo (o tema tá gasto) nem ao Nilton (não faz o meu estilo), o Bruno (admito que tem sempre o meu benefício) teve bem mas pode melhorar, mas melhor estiveram o RAP (texto e interpretação típicos) e o Herman (espero que esteja de volta). Hoje deixo os vídeos dos dois, mas passarei só a deixar o meu favorito...
Já agora deixo-vos esta pérola...Vejam se o reconhecem antes dele dizer o nome...
Assim vai o mundo...
Já agora deixo-vos esta pérola...Vejam se o reconhecem antes dele dizer o nome...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, setembro 19, 2007
O mundo da imprensa...
José Manuel dos Santos escreve todos os Sábados na revista Actual do Expresso. É para mim o autor de uma das melhores colunas da imprensa portuguesa. A sua "Impressão Digital" toca muitos assuntos, mas sempre com uma escrita cuidada e apelativa. Deixo alguns exemplos para que apreciem:
[sobre os Açores] "Nada que é dos Açores me é indiferente: fui lá e fiquei para sempre. (...) Os Açores são um universo de bolso! Uma síntese, um segredo e um sinal. Um reino e um exílio. Um relâmpago de terra. (...) Nos Açores, os elementos possuem-se, cavalgam-se, geram-se, transformam-se uns nos outros: a terra torna-se fogo; o fogo, ar: o ar, água: a água, terra. Tudo é luz: luz subterrânea, luz alada, luz aquosa, luz ardida. Luz lenta, luz leve, luz larga, luz longa, luz limpa. E tudo se faz música. Até nós."
[sobre papéis] "Vivo rodeado de papéis, cercado pelo que leio e pelo que escrevo: livros cadernos, cartas, revistas, blocos de notas, jornais, folhas soltas. (...) Gosto de guardar palavras, de coleccionar frases, de juntar textos. (...) Por toda a minha casa, há livros e papéis, reunidos numa desordem de que só eu tenho a chave que a transforma em ordem íntima. (...) Com a cama ameaçada pelos livros, adormeço diariamente rodeado por uma constelação de palavras."
Assim vai o mundo...
[sobre os Açores] "Nada que é dos Açores me é indiferente: fui lá e fiquei para sempre. (...) Os Açores são um universo de bolso! Uma síntese, um segredo e um sinal. Um reino e um exílio. Um relâmpago de terra. (...) Nos Açores, os elementos possuem-se, cavalgam-se, geram-se, transformam-se uns nos outros: a terra torna-se fogo; o fogo, ar: o ar, água: a água, terra. Tudo é luz: luz subterrânea, luz alada, luz aquosa, luz ardida. Luz lenta, luz leve, luz larga, luz longa, luz limpa. E tudo se faz música. Até nós."
[sobre papéis] "Vivo rodeado de papéis, cercado pelo que leio e pelo que escrevo: livros cadernos, cartas, revistas, blocos de notas, jornais, folhas soltas. (...) Gosto de guardar palavras, de coleccionar frases, de juntar textos. (...) Por toda a minha casa, há livros e papéis, reunidos numa desordem de que só eu tenho a chave que a transforma em ordem íntima. (...) Com a cama ameaçada pelos livros, adormeço diariamente rodeado por uma constelação de palavras."
Assim vai o mundo...
terça-feira, setembro 18, 2007
O mundo do humor
O Correcto e o Justo
Dois advogados encontram-se no parque de estacionamento de um Motel e reparam que cada um está com a mulher do outro. Após alguns segundos de perplexidade, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:
-Caro colega, creio que o correcto seria que a minha mulher viesse comigo no meu carro, e a sua mulher voltasse com V. Excelência".
Responde o outro:
-"Caríssimo colega, isso seria o correcto, mas não seria o justo, tendo em consideração que V. Excelência está a sair, e eu ainda estou a chegar."
Assim vai o mundo...
Dois advogados encontram-se no parque de estacionamento de um Motel e reparam que cada um está com a mulher do outro. Após alguns segundos de perplexidade, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:
-Caro colega, creio que o correcto seria que a minha mulher viesse comigo no meu carro, e a sua mulher voltasse com V. Excelência".
Responde o outro:
-"Caríssimo colega, isso seria o correcto, mas não seria o justo, tendo em consideração que V. Excelência está a sair, e eu ainda estou a chegar."
Assim vai o mundo...
segunda-feira, setembro 17, 2007
O mundo dos desafios...
Começo hoje a resposta aos desafios que me foram propostos. Não seguirei nenhuma ordem que não seja a aleatoriedade. Alguns textos serão puras dissertações, noutras procurarei fazer um texto mais romanceado. Assim sendo, a pedido da menina Som do Silêncio, o primeiro tema é a viagem da minha vida...
"É-me simples falar de viagens. A minha personalidade torna-me um apátrida geográfico e sentimental. Se a vida é uma eterna viagem, então a cada dia procuro descobrir-me um pouco mais. Na busca de ser um filho, amigo, amante, homem melhor. Costumo dizer que sou de onde estou. Como qualquer ave migratória, tenho o meu ninho, mas gosto de partir. Cumpri há pouco a vontade de conhecer Cuba. A terra, o clima, as gentes. Foi maravilhoso como quando descobri os Açores, a Grécia, a Itália, a Bélgica, a Alemanha, etc... Em cada um destes sítios que conheci, conheci-me um pouco mais. Fui percebendo o quão complexo sou enquanto ser humano e como a verdadeira sabedoria está em descobrir o mais simples que há em nós. Faltam muitos locais onde quero ir! Brasil, Argentina, Chile, Nova York, África... Locais onde me quero perder apenas para me encontrar. Até porque a viagem da minha vida, como deve ser a de cada um de nós, é ao interior de mim mesmo. Foi numa viagem ao Hospital, residência por dez dias em 2003, que mais aprendi da vida. Sem sair da minha cidade natal, aprendi o que é ser despojado daquilo que me faz falta: liberdade! Não é o estar em sofrimento, é o não poder partir. Estar preso a uma cama fez-me entender as prioridades da vida. Por muito bem que estejamos, tudo nos pode ser tirado em breves momentos. O que fazer então? Viver com medo do que nos pode ser tirado? Não. Viver com intensidade e tranquilidade. Na mesma proporção! Reprimir tudo o que seja negativo, porque são coisas superfluas. Aproveitar o que de bom esta vida nos traz, dizer o que sentimos sem medo das palavras, sem medo que isso nos vincule a algo. Se quisermos, até a pior coisa do mundo pode ser relativa. Basta que não nos roube o sorriso...
Continuarei a fazer as minhas viagens. Pelo mundo e pelo meu Mundo. Aconselho que as façam também e que se percam. Porque no fundo se se guiarem por mapas, irão apenas onde outros já foram..."
Assim vai o mundo...
"É-me simples falar de viagens. A minha personalidade torna-me um apátrida geográfico e sentimental. Se a vida é uma eterna viagem, então a cada dia procuro descobrir-me um pouco mais. Na busca de ser um filho, amigo, amante, homem melhor. Costumo dizer que sou de onde estou. Como qualquer ave migratória, tenho o meu ninho, mas gosto de partir. Cumpri há pouco a vontade de conhecer Cuba. A terra, o clima, as gentes. Foi maravilhoso como quando descobri os Açores, a Grécia, a Itália, a Bélgica, a Alemanha, etc... Em cada um destes sítios que conheci, conheci-me um pouco mais. Fui percebendo o quão complexo sou enquanto ser humano e como a verdadeira sabedoria está em descobrir o mais simples que há em nós. Faltam muitos locais onde quero ir! Brasil, Argentina, Chile, Nova York, África... Locais onde me quero perder apenas para me encontrar. Até porque a viagem da minha vida, como deve ser a de cada um de nós, é ao interior de mim mesmo. Foi numa viagem ao Hospital, residência por dez dias em 2003, que mais aprendi da vida. Sem sair da minha cidade natal, aprendi o que é ser despojado daquilo que me faz falta: liberdade! Não é o estar em sofrimento, é o não poder partir. Estar preso a uma cama fez-me entender as prioridades da vida. Por muito bem que estejamos, tudo nos pode ser tirado em breves momentos. O que fazer então? Viver com medo do que nos pode ser tirado? Não. Viver com intensidade e tranquilidade. Na mesma proporção! Reprimir tudo o que seja negativo, porque são coisas superfluas. Aproveitar o que de bom esta vida nos traz, dizer o que sentimos sem medo das palavras, sem medo que isso nos vincule a algo. Se quisermos, até a pior coisa do mundo pode ser relativa. Basta que não nos roube o sorriso...
Continuarei a fazer as minhas viagens. Pelo mundo e pelo meu Mundo. Aconselho que as façam também e que se percam. Porque no fundo se se guiarem por mapas, irão apenas onde outros já foram..."
Assim vai o mundo...
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