Magnífica a entrevista a Gonçalo M. Tavares na revista Tabu de Sábado! Eu nunca o li, apesar de saber que ele tem de ser muito bom. Encontrei na entrevista muitos elementos que posso transpor para mim. Senti que tenho de o ler urgentemente. Quase como uma necessidade. Estranha sensação!! Mas boa...
Assim vai o mundo...
quarta-feira, outubro 29, 2008
O mundo da música...
Newton Faulkner é uma grande surpresa! Aqui com uma bela versão de Bohemian Rhapsody...
Já agora a extraordinária Teardrop...
Assim vai o mundo...
Já agora a extraordinária Teardrop...
Assim vai o mundo...
terça-feira, outubro 28, 2008
O mundo do humor...
Nuno Lopes está cada vez mais brilhante...
E como esquecer estes dois momentos:
Assim vai o mundo...
E como esquecer estes dois momentos:
Assim vai o mundo...
O mundo...
Bom saber que os meus posts são lidos nos EUA, mesmo que seja para discordar!
Assim vai o mundo...
PS- Translation: Good to know that my posts are read in the USA, even if it is to disagree!
Assim vai o mundo...
PS- Translation: Good to know that my posts are read in the USA, even if it is to disagree!
segunda-feira, outubro 27, 2008
O mundo dos jornais...
Quanto aos artigos da Bomba Inteligente na Tabu de sábado, tenho de discordar com o apoio a Sarah Palin. Não quero saber de género, se é homem ou mulher, ela é uma pessoa idiota! É uma pessoa incompetente e até acho um atentado às mulheres, aquela mulher representá-las em algo. Já tenho de concordar que o apoio de Colin Powell a Barack Obama é fulcral, ainda mais porque é republica, militar e amigo de MaCain há 25 anos. Sempre gostei de Powell, porque o considero um homem ponderado, e só tenho de ficar contente com o apoio inequívoco.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
domingo, outubro 26, 2008
O mundo do Porto...
Na sexta à noite, eu e um grupo de amigos decidimos sair até ao Porto. Acabamos nas recentes Galerias de Paris. Uma rua ali entre os Clérigos e a Praça dos Leões, cheia de barzinhos, como por exemplo o La Boheme. A rua estava cheia de gente, e pelo que vi de vários países. É bom ver um pouco do ambiente "Bairro Alto" no Porto. Um convivio animado e saudavel. É claro que o bom tempo tem ajudado. Mas é de facto uma bela maneira de revitalizar a baixa portuense.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
sexta-feira, outubro 24, 2008
O mundo dos filmes...
Há filmes algo loucos! Colete de forças/The Jacket é um deles. A impossibilidade do argumento é bem manipulado pelas magnificas interpretações de Adrien Brody (pós-Oscar), Keira Knightley e Kris Kristofferson. Um filme a ver...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O munda das revistas...
Mais um excelente editorial de Francisco José Viegas na Ler deste mês. Primeiro fala na escola enquanto local primordial de incentivo à leitura, depois das bibliotecas pessoais que cada vez são menos numerosas. Por fim, uma nota ao Magalhães, e tenho de concordar com ele, daqui a 20 anos, só uma minoria terá uma caligrafia legível.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
quinta-feira, outubro 23, 2008
quarta-feira, outubro 22, 2008
O mundo da TV....
Apesar de só ter conseguido a promoção do canal brasileiro FX, ela passa no FOX português! A série Saved acompanha um louco paramédico, que tem tanto de talentoso como de extravagante. Um pouco o House das ambulâncias! Tem uma banda sonora fantástica. Pelos vistos não houve segunda série, por isso apanhem a primeira...:D
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo dos jornais...
A revista Única do último Sábado é curiosa! Fala sobre dinheiro, como ser forreta, como ser excêntrico, como gastar, como poupar. Óptima para entendermos o dinheiro e as diferentes relações com ele...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
terça-feira, outubro 21, 2008
O mundo americano...
Os EUA tem muitos defeitos, as eleições são estranhas porque nem sempre ganha o mais votado, mas isto deveria ser transposto para Portugal! Mostra que os dois candidatos tem sentido de humor e se respeitam...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
segunda-feira, outubro 20, 2008
O mundo das crónicas...
Uma das melhores crónicas de José Manuel dos Santos sobre os chamados novos homens economicus...
Vêem-se naquelas avenidas onde os que se julgam donos do tempo encontraram lugar para dizer uns aos outros que pertencem ao mesmo mundo. Quando a hora se aproxima daquela em que se almoça, descem à rua com os seus fatos (ou blazers) cinzentos e azuis, as camisas com as iniciais bordadas no peito, as gravatas às riscas ou com brasões. Sósias uns dos outros, parecem multiplicados. Agrupam-se por idades e importâncias, nessa marcha hierarquizada, como a de um exército que avança para uma conquista infalível: a do sucesso. Os que chegam imitam os que já lá estão nos tiques, nas frases, nas marcas, nos gostos, nos gestos. Olham para as mesmas montras e têm as mesmas ambições. Mas, como no início de carreira ganham menos, o que parece igual, é diferente: nos casacos de uns, há lã e caxemira, nos de outros, lã e poliéster. Aí vão eles, com o seu andar ritmado e triunfante, emitindo ondas de perfume e falando obsessivamente ao telemóvel.
Já me aconteceu estar perto deles e ouvi-los. Falam pela boca uns dos outros uma linguagem uniforme e só referem coisas que o dinheiro compra. Gostam de verbos como alavancar, implementar, obstaculizar, externalizar, despoletar, posicionar, checkar, feedbackar, colapsar. Dizem o comum do comum e o ínfimo do ínfimo, convencidos de que nas suas bocas está a chave do futuro. Sentem-se a vanguarda do capitalismo, assim, outrora, alguns se sentiram a vanguarda do comunismo.
Não se lhes ouve pronunciar o título de um livro. Conhecem apenas relatórios e powerpoints. Acham que ler, pensar, ouvir, contemplar, saber, esperar é perder tempo, num tempo sem ele. Afinal, na Internet está tudo disponível... Julgam que a criação do mundo coincidiu com a data e a hora do seu nascimento. Não têm memória nem alteridade. Odeiam velhos, pobres, perdedores, pretos, feios, melancólicos e intelectuais, que complicam o que é simples. São homófobos, mas alguns, à terceira bebida, sucumbem ao encanto do corpo musculado do vizinho de ginásio. No fim, telefonam muito aflitos à namorada a dizer que ficaram a fazer serão no escritório. Casam em igrejas barrocas e fazem o copo de água em quintas nos arredores de Lisboa, ou sob tendas onde se repetem as ementas e as caras. Adoram-se e passam horas em frente do espelho a acariciar a face e a ajeitar o nó da gravata. Tomam ansiolíticos e antidepressivos continuamente e em doses crescentes.
Dizem de si que são jovens de elevado potencial e acreditam que, com dinheiro, a juventude lhes será eterna. Estes lobos ávidos confundem informação com sabedoria, interesse com desejo, imagem com visão, alucinação com imaginação. Sofrem de todas as ignorâncias que falseiam a vida. Não sabem que o fracasso é o outro rosto do triunfo, que a doença é a irmã mais próxima da saúde, que o futuro é tão antigo como o passado, que a morte é o segundo nome da vida. Ignoram que o homem não é mortal porque morre, mas morre porque é mortal. Querem-se elegantes, mas desconhecem que o mais elegante dos gestos humanos é aquele com que fazemos passar os outros à nossa frente. São de direita, porque acham que ser isso é ser mais do que os outros. Falam do Valor e do Lucro como os teólogos falam da Graça e da Salvação. Pensam que aquilo em que acreditam é o "horizonte incontornável do nosso tempo". Vorazes, violentos, vis, vaidosos e vazios, são prepotentes com o seu poder e subservientes ao poder dos outros: escravos hoje para poderem ser senhores amanhã.
Agora, andam muito assustados com a crise - e não apenas pelas razões que nos assustam a todos. Para eles, é como se a armada invencível a que pertencem começasse, derrotada, a afundar-se sob um céu vazio de um deus vencido pelo diabo. A hubris gerou a Némesis.
Num destes dias, num restaurante, vi-os. Comiam todos a mesma salada triste de salmão fumado. Tinham olheiras e um brilho sujo no rosto. Os nós das gravatas pareciam gastos, desalinhados e decaídos. O aroma do último perfume que acabava de sair, e que todos usavam, misturava-se ao invencível cheiro a queimado que saía da cozinha. O que balbuciavam sobre o afundamento das bolsas era incompreensível. O temor tornou-os sentimentais. Parecem atingidos por uma morte que os faz fantasmas. Talvez tenham começado a compreender que serão as primeiras vítimas do Minotauro que habita o centro do labirinto que eles ajudaram a construir.
Assim vai o mundo...
Vêem-se naquelas avenidas onde os que se julgam donos do tempo encontraram lugar para dizer uns aos outros que pertencem ao mesmo mundo. Quando a hora se aproxima daquela em que se almoça, descem à rua com os seus fatos (ou blazers) cinzentos e azuis, as camisas com as iniciais bordadas no peito, as gravatas às riscas ou com brasões. Sósias uns dos outros, parecem multiplicados. Agrupam-se por idades e importâncias, nessa marcha hierarquizada, como a de um exército que avança para uma conquista infalível: a do sucesso. Os que chegam imitam os que já lá estão nos tiques, nas frases, nas marcas, nos gostos, nos gestos. Olham para as mesmas montras e têm as mesmas ambições. Mas, como no início de carreira ganham menos, o que parece igual, é diferente: nos casacos de uns, há lã e caxemira, nos de outros, lã e poliéster. Aí vão eles, com o seu andar ritmado e triunfante, emitindo ondas de perfume e falando obsessivamente ao telemóvel.
Já me aconteceu estar perto deles e ouvi-los. Falam pela boca uns dos outros uma linguagem uniforme e só referem coisas que o dinheiro compra. Gostam de verbos como alavancar, implementar, obstaculizar, externalizar, despoletar, posicionar, checkar, feedbackar, colapsar. Dizem o comum do comum e o ínfimo do ínfimo, convencidos de que nas suas bocas está a chave do futuro. Sentem-se a vanguarda do capitalismo, assim, outrora, alguns se sentiram a vanguarda do comunismo.
Não se lhes ouve pronunciar o título de um livro. Conhecem apenas relatórios e powerpoints. Acham que ler, pensar, ouvir, contemplar, saber, esperar é perder tempo, num tempo sem ele. Afinal, na Internet está tudo disponível... Julgam que a criação do mundo coincidiu com a data e a hora do seu nascimento. Não têm memória nem alteridade. Odeiam velhos, pobres, perdedores, pretos, feios, melancólicos e intelectuais, que complicam o que é simples. São homófobos, mas alguns, à terceira bebida, sucumbem ao encanto do corpo musculado do vizinho de ginásio. No fim, telefonam muito aflitos à namorada a dizer que ficaram a fazer serão no escritório. Casam em igrejas barrocas e fazem o copo de água em quintas nos arredores de Lisboa, ou sob tendas onde se repetem as ementas e as caras. Adoram-se e passam horas em frente do espelho a acariciar a face e a ajeitar o nó da gravata. Tomam ansiolíticos e antidepressivos continuamente e em doses crescentes.
Dizem de si que são jovens de elevado potencial e acreditam que, com dinheiro, a juventude lhes será eterna. Estes lobos ávidos confundem informação com sabedoria, interesse com desejo, imagem com visão, alucinação com imaginação. Sofrem de todas as ignorâncias que falseiam a vida. Não sabem que o fracasso é o outro rosto do triunfo, que a doença é a irmã mais próxima da saúde, que o futuro é tão antigo como o passado, que a morte é o segundo nome da vida. Ignoram que o homem não é mortal porque morre, mas morre porque é mortal. Querem-se elegantes, mas desconhecem que o mais elegante dos gestos humanos é aquele com que fazemos passar os outros à nossa frente. São de direita, porque acham que ser isso é ser mais do que os outros. Falam do Valor e do Lucro como os teólogos falam da Graça e da Salvação. Pensam que aquilo em que acreditam é o "horizonte incontornável do nosso tempo". Vorazes, violentos, vis, vaidosos e vazios, são prepotentes com o seu poder e subservientes ao poder dos outros: escravos hoje para poderem ser senhores amanhã.
Agora, andam muito assustados com a crise - e não apenas pelas razões que nos assustam a todos. Para eles, é como se a armada invencível a que pertencem começasse, derrotada, a afundar-se sob um céu vazio de um deus vencido pelo diabo. A hubris gerou a Némesis.
Num destes dias, num restaurante, vi-os. Comiam todos a mesma salada triste de salmão fumado. Tinham olheiras e um brilho sujo no rosto. Os nós das gravatas pareciam gastos, desalinhados e decaídos. O aroma do último perfume que acabava de sair, e que todos usavam, misturava-se ao invencível cheiro a queimado que saía da cozinha. O que balbuciavam sobre o afundamento das bolsas era incompreensível. O temor tornou-os sentimentais. Parecem atingidos por uma morte que os faz fantasmas. Talvez tenham começado a compreender que serão as primeiras vítimas do Minotauro que habita o centro do labirinto que eles ajudaram a construir.
Assim vai o mundo...
O mundo dos jornais...
Bela reportagem sobre os Açores na revista Tabu de Sábado. De facto, acho um crime lesa-Pátria os preços proibitivos das viagens de avião para esse arquipélago que me é tão querido...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
domingo, outubro 19, 2008
sexta-feira, outubro 17, 2008
O mundo das revistas..
Já aqui falei do Courrier Internacional. Acho que a forma como está dividida (Compreender, Olhar, Saber, Explorar, Desfrutar) permite apreciar ainda melhor os belos artigos. Este mês destaco a entrevista ao psicólogo Paul Eckman, sobre a linguagem corporal e as emoções. Magnífica...
Assim vai o mundo...
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quinta-feira, outubro 16, 2008
O mundo americano...
McCain ganhou o debate de ontem, mas parece-me que não foi suficiente... Ainda bem... Concordo com o Nuno Rogeiro! Perfeito seria Obama Presidente e McCain Vice-Presidente...
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo dos filmes...
Vi ontem o filme Uma Casa no Fim do Mundo, baseado no livro de Michael Cunningham (o mesmo de "As Horas"). Um bom filme sobre uma relação estranha, mas que fala sobretudo do amor que pode haver entre três pessoas.
Assim vai o mundo...
Assim vai o mundo...
O mundo da bola...
Irrita-me que porque a selecção não joga bem com Queiroz, se fale de Scolari. Dois maus não fazem um bom...
Assim vai o mundo...
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