quarta-feira, março 14, 2007

O Mundo da Luna...

Este post é para ser lido por todos e dedicado a uma visitante em especial!

"Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao
ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda
a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma
escola comum.
Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um
discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam
presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz
é feito com perfeição ?

- O Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças
entendem. O Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as
outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele
pai, mas ele continuou:

"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a
perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante
desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns
meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol.
Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?

Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos
não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com
eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro
poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação
de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma
aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.
Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo para
bater até à nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a
resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para
o campo jogar.

No final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns
pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a
equipa de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com
potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.

Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro,
de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de
ganhar o jogo?

Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia
que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o
bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se
moveu
alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao
menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente
e perdeu.
Um dos companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos
seguraram o bastão e encararam o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola
suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro
da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do
lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado
facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria
terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a
numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro
homem da base.
Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira
base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido...
mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e
assustado.

Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve
a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da
base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava
correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador,
assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro
homem da base.
Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda
base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente
dele circulavam deliberadamente para a base principal.

Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária
colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a
terceira.

Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a
base principal. Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos
os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele
tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face,
aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha
visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

O facto é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza!

Mostre que está acima de qualquer tipo de discriminação e envie
esta linda e verdadeira história. Todos precisamos de parar alguns
momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A
amizade e a solidariedade nunca passarão de moda."

Assim vai o mundo...

2 comentários:

Luna disse...

Francisco...tarde li este post..mas sempre a tempo. É mesmo isso, a perfeição de Deus nesta gente está em primeiro lugar neles mesmo, são muito mais perfeitos que nós dentro da sua imperfeição e em segundo na sociedade que os rodeia, devem mostra-los e não esconde-los e dentro das suas capacidades trabalharem em conjunto...o post, como sabes é uma rotina minha diária e não mexeu comigo, o que mexeu muito comigo e me deixou com a lágrima no olho foste Tu teres-mo dedicado e à minha Juju...és aquilo que chamo uma pérola na amizade. Beijo na boca gaijo e adoro-te

Francisco del Mundo disse...

Nunca esqueço uma amiga...;)